quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

MPF pede indenização de R$ 20 bi à Chevron e suspensão das atividades da empresa

Do UOL Notícias, em São Paulo
14/12/2011 - 16h58

O MPF (Ministério Público Federal) em Campos (RJ) moveu ação civil pública contra a petroleira norte-americana Chevron, sua filial no Brasil e a empresa contratada Transocean, pedindo indenização de R$ 20 bilhões pelos danos ambientais e sociais causados pelo derramamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no dia 7 de novembro. O MPF quer também que a Justiça Federal conceda liminar suspendendo todas as atividades da Chevron Brasil e da Transocean, sob pena de multa diária de R$ 500 milhões.

Durante as investigações, o MPF apurou que a Chevron e a Transocean não foram capazes de controlar os danos causados pelo vazamento de cerca de 3.000 barris de petróleo, o que evidencia a falta de planejamento e gerenciamento ambiental das empresas. Para o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, as empresas demoraram para fechar o poço e cimentar as fontes de vazamento, insistindo na alegação de que o acidente era ínfimo. Além disso, a técnica utilizada pela Chevron para conter o derramamento não surtiu efeito, pois o cimento usado seria instável, o que revela o despreparo e descaso da empresa.

A Chevron também admitiu que houve falha de cálculo para a exploração do óleo, alegando que a pressão no reservatório era maior que a estimada e a primeira camada de rocha era menos resistente que o previsto. A petroleira ainda omitiu informações à Agência Nacional de Petróleo (ANP), cometeu falhas no Plano de Contingência e errou ao dimensionar o desastre.

Contratada pela Chevron e responsável pela perfuração, a Transocean empregava no poço a plataforma SEDCO 706, a mesma utilizada à época do vazamento de óleo no Golfo do México, em abril de 2010. Após o julgamento definitivo da ação, o MPF pede a paralisação em definitivo das atividades da Chevron e da Transocean no Brasil.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Equipe técnica trabalha para estabilizar navio da Vale e evitar naufrágio


Embarcação apresentou problemas do domingo, quando era carregada com 360 mil toneladas de minério de ferro no Maranhão

Equipes técnicas e peritos em embarcações trabalham para evitar que o navio de propriedade da empresa coreana STX Pan Ocean e operado pela Vale naufrague na costa do Maranhão.

A embarcação foi retirada ontem do Píer I, no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, e rebocada para uma área de fundeio, cerca de 9 quilômetros da costa, conforme recomendação da Marinha e de outras autoridades do setor.

Segundo a Vale informou em nota, naquela área o navio poderá continuar, com segurança, os trabalhos de análise dos danos e reparos.

O navio, um dos maiores graneleiros do mundo, apresentou problemas do domingo, quando era carregado com cerca de 360 mil toneladas de minério de ferroque teriam como destino o porto de Rotterdam, na Holanda.

Segundo informações dadas pelos especialistas que acompanham o caso, há duas fissuras próximas à superestrutura do navio na parte traseira da embarcação. Essas fissuras teriam provocado uma diferença de quatro metros entre a parte traseira e a dianteira do navio, prejudicando a estabilidade da embarcação.

Enquanto estava atracado no porto, o navio sofria sério risco de partir-se, caso o casco da embarcação chegasse a tocar o fundo da baía. Mas após ser rebocado para longe da região portuária, esse risco foi minimizado, segundo as autoridades.

Técnicos do Ibama e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Maranhão acompanharam a operação de transporte do porto para o fundeadouro e não constataram vazamento de minério ou combustível no mar. A operação foi autorizada às 21 horas de segunda-feira e executada às 10h40 desta terça-feira.

O inquérito que investiga as causas do acidente deverá estar concluído em até 90 dias e a Marinha trabalha com três hipóteses preliminares: erro na distribuição da carga durante o embarque, fadiga do material e uma falha na construção do navio.

As operações de embarque de minério de ferro no Píer I já foram normalizadas. Durante o período em que o Píer I ficou inoperante, a Vale deixou de embarcar 750 mil toneladas de minério de ferro.


iG São Paulo | 07/12/2011 09:12

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Nasce a Abralog, maior entidade de logística do país

A economia do país vem crescendo de forma forte e consistente ao longo dos anos, o que demanda investimentos cada vez maiores e organização cada vez mais eficiente de infraestrutura e logística.

Mais e mais demandadas, empresas e profissionais de praticamente todos os segmentos têm de utilizar a logística como meio de sustentação e crescimento.

Por conta desta questão e com o objetivo de otimizar a assitência, atendimento, fornecimento de capacitação, informação, networking, debates de ideias e soluções aos profissionais e empresas da área, as duas maiores entidades representantivas do setor – a ASLOG (Associação Brasileira de Logística) e ABML (Associação Brasileira de Movimentação Logística) – uniram-se formando a Abralog –Associação Brasileira de Logística.

A fusão foi anunciada no último dia 24, ao final do evento XII Congresso Brasileiro de Logística, realizado em São Paulo.

Segundo o presidente da nova associação, Pedro Moreira, é importante a união de forças em prol da logística brasileira.

“Nosso segmento demanda esforços e o trabalho conjunto certamente trará melhorias a todos os participantes do setor logístico. Estamos muito contentes pelo grupo gabaritado que reunimos, representando empresas importantes do segmento. O Brasil, como um todo, ganhará muito com a criação da Abralog. Queremos também ser referência para toda a América Latina”, finaliza.

Fonte: Abralog

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

sábado, 26 de novembro de 2011

Logística da Fórmula 1

Você que já assistiu a uma corrida de Fórmula 1, já parou para pensar no desafio logístico de levar todos os carros, equipamentos e pessoas ao redor do mundo?
Em 2010, com o calendário da F1 apontando 19 corridas, as equipes viajaram por 3 continentes e mais de 160 mil km!
Os equipamentos transportados por via aérea vão em 120 baús e contêineres, contendo mais de 10 mil peças diferentes e 32 toneladas de equipamentos por equipe para as corridas fora da Europa. Boa parte deles usam um avião cargueiro 747 fretado. Algumas peças menos críticas viajam por navios, aproximadamente 10 toneladas de peças. Se algum problema ocorrer, as peças podem ser despachadas da Europa para qualquer circuito do mundo, e serão entregues pela empresa contratada em 24h.
Na sequência de corridas na Europa as equipes levam em torno de 300 toneladas de equipamento, incluindo um completo Centro de Comunicações, sempre pelo modal rodoviário, usando uma frota de até 24 caminhões.
As viagens para fora da Europa são mais complexas (Oriente médio, Ásia e América do Norte), e as equipes limitam-se a aproximadamente 30 toneladas via aviões. Isto requer embalagens extremamente bem pensadas!
O Centro de Comunicação, mesmo nas corridas fora da Europa, precisa ter uma conexão segura com a fábrica, enviando dados de telemetria em tempo real, para que os engenheiros possam ajustar o carro durante a corrida.
As peças essenciais, como os carros, motores e algumas peças de reposição são transportadas em um avião fretado pela companhia que gerencia a Fórmula 1 (FOM), um cargueiro 747. Ela leva as peças para os circuitos a partir de Londres (Inglaterra) ou Munique (Alemanha).
Depois de uma corrida, se houver tempo hábil as peças são levadas de volta para as fábricas das equipes, caso contrário elas voam diretamente para o próximo destino, visto que algumas corridas são feitas em finais de semana consecutivos.
Para dar uma idéia da quantidade de equipamentos, o checklist da equipe Williams tem mais de 80 páginas, incluindo desde os carros, 3 mil garrafinhas d’água para equipe e convidados e até guardanapos! Como a maioria das equipes, a Williams leva 3 carros para cada corrida e meia dúzia de motores, caso uma eventualidade aconteça. Cada peça tem um local específico, pois a equipe não pode perder tempo procurando determinada ferramenta. Em uma corrida típica a Williams leva 44 computadores e 100 rádios comunicadores. Só para ligar os computadores em rede são usados meio quilômetro de cabos de dados e 300 km de cabos de força.
No entanto, não apenas de peças e carros são feitas as corridas. Elas são feitas principalmente pelos mecânicos, chefes de equipe e pilotos. Nas corridas européias as equipes contam com mais de 130 pessoas em cada GP, enquanto que nas provas fora da Europa este número é reduzido para aproximadamente 90 pessoas.
Garantir que todos terão seus uniformes é outro desafio. São mais de 200 pessoas que se revezam nessas viagens, e cada uma delas precisa de algum uniforme específico ou diferente.
No início da temporada é prevista a produção de mais de 600 camisetas, todas personalizadas com o nome do dono. Além disso, cada piloto usa em torno de 25 macacões no ano, além das roupas dos patrocinadores para eventos. Mecânicos que trabalham nos pit stops usam em torno de 50 macacões a prova de fogo.
Antes de cada viagem, cada pessoa recebe seu kit, para que a equipe tenha uma identidade visual fixa.
Garantir que todos possam chegar ao destino também é complexo: num ano são mais de 7000 viagens para organizar, comprando passagens aéreas, hotéis e vistos. Nem todos viajam juntos, alguns chegam alguns dias antes dos outros, e é preciso coordenar eficientemente as necessidades de vistos para diferentes nacionalidades.
Quando se viaja tanto, a obteção do visto pode tornar-se um desafio: para a China, por exemplo, o visto deve ser solicitado com antecedência máxima de 2 meses, e é um processo que dura 3 dias. Obter os passaportes de 90 ou 100 pessoas disponíveis por 3 dias sem que ninguém esteja viajando neste período é só mais um desafio logístico enfrentado pelos organizadores.
Após ler estes dados aposto que você não verá a próxima corrida de F1 do mesmo jeito!

ATUALIZAÇÕES COM DADOS DE 2011 (fonte: Jornal Folha de Sao Paulo, edição de 27/mar/11, Caderno de Esportes)

450 litros de leite são levados pelas equipes para cada etapa do Mundial.

8.500 xícaras de café são consumidas por corrida.

135 funcionários da McLaren viajam para cada corrida européia, enquanto nos GPs fora do continente este número caiu para 95.

Cada piloto usa por temporada:
- 8 a 10 macacões
- 6 sapatilhas
- 6 capacetes
- 16 pares de luvas

216 carros são alugados por temporada

15 mil refeições são feitas por ano nos circuitos, em média, apenas para os membros de cada equipe.

3.687 km é a distância que cada piloto deve guiar neste ano entre os hotéis e os circuitos.

125 noites em hotéis passan os pilotos, o que equivale a mais de um terço do ano.

2.880 bilhetes aéreos são comprados por temporada.

1.000 peças sobressalentes são levadas pelas equipes para cada GP.

1.800 garrafas de água são consumidas a cada corrida.

160 pedidos de visto em média, são feitos por ano por cada time.

29 toneladas de equipamentos em oito contêineres são levados, em média, por cada equipe para cada etapa do campeonato.

600 camisetas peersonalizadas e com os nomes de todos os membros da McLaren são produzidas no início da temporada.

25 Gigabytes de informação são enviados de cada circuito para a sede das equipes, o que equivale a 35 CDs.

4.800 quartos de hotel são usados, em média, por cada equipe a cada ano.

146 horas ou pouco mais cde 6 dias ininterruptosa, é quanto viajam, aproximadamente as equipes durante o ano.

73.000 quilometros mede o percurso de viagem para as 19 provas, o que equivale aproximadamente a pouco menos de 2 voltas ao mundo.

Você sabia de tudo isso? Um abraço, Marcelo.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Brasileiro é um dos que se mantêm menos tempo no emprego

Estudo elaborado pelo Dieese mostra que, em 2009, trabalhador brasileiro ficava, em média, cinco anos em um mesmo emprego

AE | 22/11/2011 18:00

O trabalhador brasileiro é um dos que permanecem menos tempo no emprego em uma lista de 22 países, segundo o estudo "Rotatividade e Flexibilidade no Mercado de Trabalho", elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em convênio com o Ministério do Trabalho, e que foi divulgado hoje.Em 2009, último ano analisado pela pesquisa, o trabalhador brasileiro ficava, em média, cinco anos em um mesmo emprego, perdendo apenas para os norte-americanos, com 4,4 anos.

O país em que o trabalhador permanecia mais tempo em um mesmo emprego era a Itália, com 11,7 anos, seguida por França e Bélgica (11,6 anos), Portugal e Alemanha (11,1 anos). Nos últimos dez anos até 2009, o tempo médio do trabalhador brasileiro em um mesmo emprego caiu. No ano 2000, a média era de 5,5 anos, número que recuou para 5,3 anos no período de 2001 a 2005, baixando em 2006 para 5,2 anos. Em 2007 e 2008, a média foi de 5,1 anos. A rotatividade do trabalhador brasileiro também aumentou na última década, mostrou o estudo.

Embora os vínculos empregatícios ativos entre 2003 e 2009 tenham registrado alta de 43,66%, de 28,6 milhões para 41,2 milhões, o número de desligados também cresceu no período, de 12,2 milhões em 2003 para 19,9 milhões em 2009. Assim, a taxa de rotatividade foi de 49,4% em 2009, ante 45,1% em 2001. Considerando apenas as demissões sem justa causa, a taxa de rotatividade também aumentou, de 34,5% em 2001 para 36% em 2009.

Entre os setores, a maior rotatividade em 2009 foi verificada na construção civil, com 86,2%, considerando apenas as demissões sem justa causa. Na agricultura, a rotatividade foi de 74,4%; no comércio, de 41,6%; nos serviços, de 37,7%; na indústria da transformação, 36,8%; na indústria extrativa mineral, 20%; nos serviços de utilidade pública, 17,2%; e na administração pública, 10,6%. Também de acordo com o estudo, considerando o total de estabelecimentos do universo da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), pouco menos de dois terços dos desligamentos anuais foram realizados por 6% do total de estabelecimentos do País nos últimos anos.

Do total de 19,9 milhões de demissões em 2009, 12,3 milhões (62%) ocorreram em um grupo de 11 mil estabelecimentos (5,5% do total). No ano de 2008, 112 mil estabelecimentos (5,7%) demitiram 12,9 milhões de trabalhadores (64%) do total de 20,3 milhões de desligamentos ocorridos. Em 2007, 93,5 mil estabelecimentos (5,1%) demitiram 10,5 milhões trabalhadores (61%), de um total de 17 milhões de desligamentos. Exceto por uma pequena redução em 2009, o salário médio dos trabalhadores admitidos vem crescendo em relação ao dos desligados desde 2003. Naquele ano, a relação entre a renda dos admitidos e dos desligados era de 84,5%. Em 2010, chegou a 92,5%



terça-feira, 22 de novembro de 2011

Brasil precisa investir R$ 1 trilhão em logística, diz instituto

Diretor-geral do Instituto Ilos de Logística e Supply Chain afirmou que País tem déficit "gigante" em logística

Valor Online | 27/09/2011 13:15

O setor de transportes é um dos principais pontos em que o Brasil deve direcionar seus investimentos. Essa é a opinião de Paulo Fernando Fleury, diretor-geral do Instituto Ilos de Logística e Supply Chain - entidade criada por professores da Universidade do Rio de Janeiro.

Durante o 8º Fórum de Economia da Fundação Getulio Vargas, na manhã desta terça-feira, Fleury apresentou um estudo do quanto deveria ser investido no país para que os modais portos, ferrovias e rodovias possam ser competitivos internacionalmente. Ao todo, R$ 983 bilhões devem ser gastos no longo prazo para o Brasil melhorar a logística interna.Enquanto o custo em logística, em 2010, custou 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB), nos Estados Unidos a soma chegou a 7,6% do PIB.

Para o diretor, o governo não está olhando para o setor com a atenção necessária. "Os investimentos aumentaram, mas ainda falta muito. Essa cifra é a longo prazo, mas temos que começarmos a nos mover agora", afirmou.O grosso dos investimentos está nas rodovias. Segundo Fleury, dos 1,6 milhão de quilômetro de estradas, apenas 200 mil km são pavimentados. Por isso, seriam necessários R$ 811,7 bilhões para o Brasil equiparar sua malha com a dos Estados Unidos, por exemplo. "No PAC I, o governo destinou R$ 43,5 bi.

O Brasil tem um déficit gigante em logística", afirmou.Nas ferrovias, enquanto o Brasil construiu 29 mil km, os Estados Unidos possuem 227 mil km de trilhos. Dos R$ 130,8 bilhões necessários para melhorar esse tipo de transporte, o estudo de Fleury afirma que R$ 120 bilhões devem ser destinados para a recuperação da malha já existente."Apenas 10% é plenamente ocupado, e 4,7 mil km estão em mau estado", disse.

Em portos, terceiro modal base para a logística, são necessárias 133 obras para reduzir o déficit nesse tipo de transporte. Os investimentos precisam somar R$ 40,5 bilhões ao longo dos anos, segundo Fleury. O PAC I destinou R$ 3,3 bilhões para a expansão do sistema portuário

Aquisição cria gigante logística de R$ 3 bi

JSL compra Schio, especializada em cargas de temperatura controlada, como alimentos refrigerados e alguns produtos químicos

Dubes Sônego, iG São Paulo | 21/11/2011 20:40

A JSL, uma das maiores companhias de logística do país, com receita de cerca de R$ 2,6 bilhões, anunciou nesta segunda-feira a aquisição da Schio, especializada no transporte rodoviário de cargas que exigem temperatura controlada, como alimentos frigorificados, alguns tipos de produtos químicos, medicamentos e bebidas. Em troca de ações e o desembolso direto de recursos, o negócio totaliza R$ 405 milhões, valor muito próximo da receita anual da Schio.

Com a aquisição, a participação do segmento de alimentos na receita da JSL sobe de 1,5% para aproximadamente 15%. Fernando Simões, presidente da companhia, afirma que a investida na área vinha sendo estudada pela JSL há algum tempo. E que a compra foi uma forma de avançar no mercado de forma rápida e “diferenciada”. outro segmento no qual a Schio é forte é o de higiêne e limpeza.

O segmento de alimentos é visto pelo executivo como atrativo por ter baixa flutuação de receita e boas perspectivas, uma vez que a ampliação da renda tem levado os brasileiros a comerem mais e a comprarem alimentos mais caros e sofisticados, que oferecem maiores margens de lucro.

Para a JSL, a aquisição representa ainda a ampliação da frota de veículos em cerca 1,4 mil unidades (ou 10%); o aumento da folha de pagamento em quase 3,8 mil funcionários; dez novos centros de distribuição, maior poder de barganha na negociação de equipamentos; ganhos de escala na compra de insumos, manutenção e gestão de pessoal, além da entrada na Argentina, Uruguai, Chile e Venezuela - a ida da JSL ao mercado externo já estava em estudo.

A expectativa é de que a venda de serviços da JSL aos clientes que vêm com a Schio, e a oferta do portfólio da Schio para os clientes da JSL, vá contribuir para um aumento de 16% a 20% na receita da companhia em 2012, avalia Simões.Ao menos um dos executivos da família Schio virá junto com os ativos da empresa.

José Schio, ex-presidente da Schio, trocou uma participação de 12,5% que tinha no negócio por 1,2% das ações da JSL e será o responsável por tocar nova divisão criada com a compra. O restante da família, que detinha 87,5% da Schio, receberá pelo negócio em dinheiro.A concretização da aquisição depende agora de aprovação em Assembleia Geral Extraordinária com os acionistas, agendada para o dia 7 de dezembro, e do aval do Conselho Administrativo de Defesa da Econômica (Cade), responsável por preservar a concorrência.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Palavras para reflexão

Boa noite,

Escrevo para comentar sobre os resultados da SEMANA DE GESTÃO 2011, realizada na última semana, primeiro gostaria de agradecer à todos os professores que se envolveram e colaboraram para a realização da mesma, isso sem contar os parceiros que são de fora da Etec, como os palestrantes que disponibilizaram seu tempo, para a confecção, preparação e apresentações que com certeza muitos souberam tirar proveito e acredito que desta forma irão conseguir uma melhor visualização do que tratamos no dia-a-dia em sala de aula. Gostaria de agradecer principalmente ao profº Willian, que foi nosso elo de ligação com quase todos os outros palestrantes, sem a colaboração dele não teríamos tanto sucesso e ao nosso amigo Roney, que trouxe duas aulas, uma sobre o verdadeiro humor e outra sobre lições de vida.

Críticas e comentários, muitos destrutivos e até mesmo sem uma base verídica, sempre aparecem, mas acho que isso de uma forma ou de outra é positivo, pois conseguimos nos focar ainda mais e trabalhar para o que o próximo seja sempre melhor.

Aos alunos, espero que tenham conseguido tirar proveito das muitas coisas boas tratadas em todas as apresentações, as que ainda não se deram conta do que ainda não conseguiram "captar", um dia vocês lembrarão e irão perceber que este tipo de evento não é para "atrapalhar" ou "uma perda de tempo", mas sim para enriquecer nosso aprendizado e termos uma visão do que acontece no mercado/mundo lá fora.

att

profº Ricardo S Franciscato

sábado, 12 de novembro de 2011

Dicas para um bom currículo

Se você quer dicas para confeccionar um bom currículo acesse: http://ameassessoria.blogspot.com/2011/11/dicas-para-um-bom-curriculo.html
Estamos a sua disposição.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PROGRAMAÇÃO - SEMANA DE GESTÃO 2011

07/11 – 19h30 Abertura da Semana – Palestra:

“Grupo Sonepar – Dimensional : Busca pela

Qualidade” – Paulo Sotti

08/11 – 13h30 Visita à Câmara dos Vereadores de Limeira

19h30 Palestra:

“Construindo uma Carreira” – Ariani Ragazzi Gigich

09/11 – 13h30 Palestra:

A imagem corporativa - Branding: fazer a gestão da marca é fundamental para os negócios– Daniel Ragazzo Castro

15h30 Palestra:

“Internet e Redes Sociais” – Jaime Brasileiro

19h30 Palestra:

“Perspectivas da Contabilidade Internacional” – Rodrigo Marcon

10/11 – 13h30 Palestra:

“Enfoque Empresarial” – Willian Ferreira dos Santos

19h30 Palestra:

“Tecnologia da Informação” – ToTVs

11/11 – 19h30 Palestra:

“Atração Cultural” + “Apresentação Musical”

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Logística da Copa de 2014

Hoje veremos algumas informações interessantes sobre a logística e a organização de um torneio de futebol, como a Copa de Mundo.

Como em qualquer projeto de grande escala e de alto nível, este também envolve atividades estratégicas, de integração, segurança, limpeza, comunicações, dentre outros. A lista de atividades é igualmente grande: acomodações para atletas e staff, equipamentos, e muito pessoal de apoio (segurança, saúde, sinalização, etc).

Em um evento como a Copa do Mundo, que recebe celebridades dentro e fora de campo, os procedimentos de segurança foram muito alterados depois do 11 de setembro. O planejamento começa 3 ou 4 anos antes do evento, estudando e estruturando saídas de emergência e medidas de contenção de tumultos. Num jogo onde as estrelas são alguns dos esportistas mais bem pagos do mundo, e transmitido ao vivo para milhões de pessoas no mundo inteiro, tudo precisa ser detalhadamente planejado.

A África do Sul investiu cerca de R$ 250 milhões para contratação e treinamento de 41 mil agentes de segurança e contará com mais de 700 policiais em cada partida. Além disso, foram buscar ajuda especializada em países que organizaram copas do mundo, como a França e a Alemanha, além de contar com a Interpol.

O planejamento anterior ao início dos jogos também se preocupa com os acessos e transportes. É preciso haver infra-estrutura de transporte entre as cidades dos jogos e dentro das próprias cidades, com ônibus, metrôs, trens, aeroportos e um serviço eficiente e oferecido em vários idiomas.

Tecnologia e estrutura também deve ser oferecida à mídia que cobre o evento. Para a Copa do Mundo de 2010, estimou-se que 300 emissoras de televisão estavam presentes no local com mais de 26 mil jornalistas presentes.

O alojamento é outra questão primordial. As equipes escolhem os hotéis onde querem se hospedar (eles recebem melhorias e reformas contando com a vinda das seleções, e a FIFA se encarrega do pagamento). Além dos atletas, cada seleção leva também uma grande equipe de apoio: olheiros, médicos, fisioterapeutas, suporte administrativo, dentre outros. A comissão técnica permanente da Seleção Brasileira é composta por 15 pessoas (2 médicos, 2 fisioterapeutas, 2 roupeiros, 2 preparadores físicos, massagista, treinador de goleiros, administrador, assessor de imprensa, supervisor além do técnico e do assistente técnico). Multiplique esta necessidade por 32 (número de seleções participantes da Copa) e você terá uma noção do desafio logístico.

Imagine-se trabalhando em uma empresa de logística e tendo a necessidade de trabalhar mais para suprir as necessidades de apoio e assessoramento.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Malas entregues mais rápidas

Brasil
Em Cumbica, as malas deverão ser devolvidas em 18 minutos
Publicada: 24/10/2011 09:48| Atualizada: 24/10/2011 09:48

Da Folha

O passageiro que desembarcar no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), deverá receber suas bagagens em 12 minutos nos voos domésticos e em 18 minutos nos internacionais, a partir do ano que vem. A informação é da reportagem de Ricardo Gallo publicada na edição desta segunda-feira da Folha.

A meta, que prevê sanções às empresas que descumprirem o prazo, foi definida há um mês pelo Comitê de Facilitação de Voos, órgão dentro da Agência Nacional de Aviação Civil que inclui a Infraero (estatal que administra aeroportos) e a Aeronáutica. De acordo com o texto, o tempo determinado vale da parada do avião à chegada da bagagem na esteira.

Hoje, um passageiro chega a aguardar mais de uma hora pela mala em Cumbica. Mas, em média, a demora é de 20 minutos em voos domésticos e de 30 nos internacionais, segundo a Infraero.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Logística na Amazônia

Um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria demonstrou que a distância da Amazônia e sua carência em infraestrutura básica de transportes (rodovias, hidrovias, ferrovias, portos e aeroportos), obrigam as empresas da região a desembolsar aproximadamente R$ 17 bilhões por ano só com logística. Em alguns casos, as mercadorias demoram até 30 dias para serem deslocadas dos Estados da Amazônia para o centro-sul do país e vice-versa.

Além do problema de interligação com outras regiões, a falta de integração multimodal de transportes internos impede que a produção agropecuária e extrativa local seja escoada para os centros comerciais da própria Amazônia, obrigando-nos a “importar” do sul bens que são aqui produzidos, mas não conseguem chegar ao consumidor amazônida.

É este impacto de até 25% no custo das mercadorias que explica, em parte, a ausência de grandes redes varejistas de supermercados, móveis e eletroeletrônicos nas cidades da Amazônia, e não a absurda alegação de eventual protecionismo comercial interno.

Por não possuirmos ainda interligação rodoviária com o restante do país, as mercadorias enfrentam uma via crucis modal para atingir o nosso mercado. O nosso porto, que poderia ser alternativa para o escoamento dos grãos produzidos em outras regiões do país, não consegue se aproveitar da vantagem de sua localização privilegiada. A única fronteira do Brasil com a União Europeia não tem o alcance que merece sem que se conclua a BR-156 e a ponte binacional. Há ainda as limitações do aeroporto em obras intermináveis e, talvez o maior desafio da nossa logística, as vias internas (rodoviárias e fluviais), que condenam a agricultura do Amapá à mera subsistência dos produtores.

As soluções são conhecidas, com algumas delas em andamento: adequação do Porto de Santana para o transbordo graneleiro; construção da hidrovia do Marajó para reduzir tempo e custos do transporte Belém–Macapá; conclusão das obras das pontes do Oiapoque (binacional) e do Jari; pavimentação da BR, inclusive no seu trecho sul; conclusão do aeroporto; além da urgente expansão, manutenção e pavimentação das rodovias e vicinais internas do Estado.

Sem tais ações emergenciais, a economia não deslancha e até os incentivos fiscais das futuras Zona Franca de Macapá e Santana e Zona de Processamento de Exportações poderão se revelar ineficazes.

Visita técnica à Natura - área de separação de pedidos

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Trabalho - Simulador de Armazem

Já foi enviado no email da classe a tabela de preço dos equipamentos para realização da atividade, o arquivo está em PDF nomeado: "Simple Warehouse - tabela de preços.

Bom trabalho

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Embraer adapta fábrica na China para outros produtos

Em abril, empresa fechou acordo para produzir no país o jato executivo Legacy, para evitar o fechamento da fábrica

A unidade chinesa da Embraer desativou uma linha de montagem com objetivo de adaptá-la para outros produtos, segundo o presidente da empresa, Frederico Curado. "A empresa está em funcionamento. A linha de montagem é que está desativada porque está sendo adaptada para outros produtos", afirmou, ao ser questionado sobre notícia publicada na imprensa, que diz que os 180 funcionários da Embraer estão parados enquanto a empresa se prepara para voltar a produzir aviões naquele país.

"Entre as atividades orgânicas da empresa, suporte ao cliente, adaptação da fábrica, treinamento e trabalho nas operações do nosso sócio na China, está todo mundo ocupado. Eles não estão em férias coletivas nem licença remunerada", disse o executivo.

No último mês de abril, durante visita da presidente Dilma Rousseff à China, a Embraer fechou acordo para produzir no país o jato executivo Legacy, o que evitaria o fechamento da fábrica que a companhia possui desde 2002 na cidade de Harbin, em parceria com a estatal Aviation Industry Corporation of China (Avic).

Anteriormente, a Embraer produzia no local o modelo 145, para o segmento de aviação comercial, mas a China, que está incentivando o desenvolvimento da sua indústria de aviação, não quis que a Embraer continuasse produzindo no País aeronaves comerciais.

Segundo Curado, ainda não foi realizada a venda de nenhum jato executivo na China desde que foi fechado o novo acordo com o governo local, mas há várias negociações em andamento. "É um produto caro, não é fácil de ser vendido, isso leva tempo mesmo. Mas estamos conversando principalmente com as companhias de aviação chinesas, que também têm empresas de aviação executiva", afirmou à Agência Estado.

"Isso até facilita o nosso trabalho, porque já conhecemos essas empresas", disse. Curado acredita que ainda este ano serão fechadas as primeiras vendas do Legacy. "Teremos capacidade de produzir lá entre 18 e 20 aviões por ano. Acredito que tenhamos mercado para produzir entre seis e 12 unidades por ano", afirmou.

Ele estima que no prazo de 14 a 18 meses o primeiro avião será entregue. O presidente da Embraer disse ainda que a empresa tem interesse em manter todos os funcionários atuais, porque essa é uma mão de obra altamente qualificada e demandada na China. "Não podemos esquecer que a Airbus tem uma fábrica enorme ali perto", afirmou

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Visita técnica à Ajinomoto

Visita Técnica à Planta da Ajinomoto (Limeira - Americana) dia 28/09 quarta-feira: saída às 13:30h e retorno às 16:30h - informações no mural de Administração.

Detalhe são apenas 18 vagas!

Navio cargueiro de 360 m encalha em canal na Holanda

O navio de carga MSC Luciana fica encalhado em um banco de areia perto de Cadzand, próximo à fronteira holandesa com a Bélgica. A embarcação, que tem 360 metros de comprimento, ficou presa ao passar pelo canal Westerschelde, que liga o porto de Antwerp ao Mar do Norte

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Trabalho de avaliação - Professor Marcelo

Em uma folha A4 responder quais são os três itens mais importantes para a movimentação de materiais vistos até agora. Citar e explicar os três itens.
Entregar pessoalmente para o professor na sala 18 - 1º ADM, dia 19/09 até o intervalo.(20h45)
Aqueles que não entregarem ficarão automaticamente sem nota neste quesito.
Bom trabalho.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Pepsi subestima promoção que dá produto em dobro e passa vexame

Campanha deste fim de semana oferecia produto em dobro, mas, sem estoque, varejistas chegam a dar Coca extra para acalmar clientes
Marina Gazzoni, iG São Paulo | 10/09/2011 13:58 - Atualizada em 12/09/2011 12:19

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Comunicação entre veículos em 10 anos

Os Estados Unidos estão prestes a iniciar o maior teste já realizado no mundo de comunicação automática entre veículos. Segundo o site PopSci, o Departamento de Transportes norte-americano (DOT) concedeu US$ 14,9 milhões para o instituto de pesquisas da Universidade de Michigan equipar 3 mil carros com rádios de curto alcance nos próximos dois anos. Os testes ocorrerão na estrada Ann Arbor.
Para se comunicarem entre si e com equipamentos de tráfego instalados na rodovia, os veículos serão equipados com rádios de curto alcance, os quais vai difundir informações sobre localização geográfica, velocidade e coordenadas de deslocamento para os outros carros na estrada.
O objetivo é que os carros compartilhem informações, de forma automática, para evitar acidentes. Segundo dados do DOT, 80% das colisões mais graves podem ser evitadas com a ajuda de tecnologias que permitam identificar a localização e a velocidade de veículos próximos.
Oito montadoras estão participando dos testes, sendo que algumas delas começaram a trabalhar na criação de uma plataforma de comunicação entre carros há uma década. Quanto aos motoristas que dirigirão os veículos durante os testes, eles serão selecionados entre os 20 mil funcionários que trabalham no centro médico da Universidade de Michigan.
Os testes devem gerar dados durante um ano para que, após esse período, o Departamento de Transportes decisa se deve ou não aprovar a tecnologia. Caso a resposta seja positiva, a previsão é de que a comunicação entre veículos se torne comum em apenas dez anos.

Ferrovia da Vale paga R$ 4,2mil a trainee

FCA inscreve recém-formados até dia 12 de setembro. Programa dará curso de especialização em logística

iG São Paulo | 09/09/2011 05:08

A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), empresa controlada pela Vale, encerra, na próxima segunda-feira (12/09), as inscrições para o Programa Trainee 2012. As vagas são dirigidas a profissionais formados em administração, contabilidade, comunicação social, pedagogia, psicologia, relações internacionais, comércio exterior, economia, estatística, matemática, marketing, direito e engenharia. Podem participar candidatos com curso concluído entre dezembro de 2009 e dezembro de 2011. O salário inicial é de R$ 4,2 mil. Saiba como começar uma carreira na Vale.

REVOLUÇÃO DA ALMA

Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto " Revolução da Alma" no ano 360 A.C. . .

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.

Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.

A razão de ser da sua vida é você mesmo.

A sua paz interior deve ser a sua meta de vida; quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda falta algo, mesmo tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe dentro de si.

Pare de procurar a sua felicidade cada dia mais longe.

Não tenha objetivos longe demais das suas mãos, abrace aqueles que estão ao seu alcance hoje.

Se está desesperado devido a problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque no seu interior a resposta para se acalmar, você é reflexo do que pensa diariamente.

Pare de pensar mal de si mesmo, e seja o seu próprio melhor amigo, sempre.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar.
Então abra um sorriso de aprovação para o mundo, que tem o melhor para lhe oferecer.

Com um sorriso, as pessoas terão melhor impressão sua, e você estará afirmando para si mesmo, que está "pronto"para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar que a felicidade chegue sem trabalho.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.

Agradeça tudo aquilo que está na sua vida, neste momento, incluindo nessa gratidão, a dor.
A nossa compreensão do universo ainda é muito pequena, para julgarmos o que quer que seja na nossa vida.

"A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las."

sábado, 3 de setembro de 2011

Veja uma das fábricas de dinheiro do governo

IBPT - INSTITUTO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Percentual de Tributos sobre O Preço Final
PRODUTO % Tributos/preço final
Mesa de Madeira
30,57%
Cadeira de Madeira
30,57%
Sofá de Madeira/plástico
34,50%
Armário de Madeira
30,57%
Cama de Madeira
30,57%
Motocicleta de até 125 cc
44,40%
Motocicleta acima de 125 cc
49,78%
Bicicleta
34,50%
Vassoura
26,25%
Tapete
34,50%
Passagens aéreas
8,65%
Transporte Rod. Interestadual Passageiros
16,65%
Transporte Rod. Interestadual Cargas
21,65%
Transporte Aéreo de Cargas
8,65%
Transp. Urbano Passag. - Metropolitano
22,98%
MEDICAMENTOS
36%
CONTA DE ÁGUA
29,83%
CONTA DE LUZ
45,81%
CONTA DE TELEFONE
47,87%
Cigarro
81,68%
Gasolina
57,03%

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS
Carne bovina
18,63%
Frango
17,91%
Peixe
18,02%
Sal
29,48%
Trigo
34,47%
Arroz
18%
Óleo de soja
37,18%
Farinha
34,47%
Feijão
18%
Açúcar
40,4%
Leite
33,63%
Café
36,52%
Macarrão
35,20%
Margarina
37,18%
Margarina
37,18%
Molho de tomate
36,66%
Ervilha
35,86%
Milho Verde
37,37%
Biscoito
38,5%
Chocolate
32%
Achocolatado
37,84%
Ovos
21,79%
Frutas
22,98%
Álcool
43,28%
Detergente
40,50%
Saponáceo
40,50%
Sabão em barra
40,50%
Sabão em pó
42,27%
Desinfetante
37,84%
Água sanitária
37,84%
Esponja de aço
44,35%

PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE
Sabonete
42%
Xampu
52,35%
Condicionador
47,01%
Desodorante
47,25%
Aparelho de barbear
41,98%
Papel Higiênico
40,50%
Pasta de Dente
42,00%

MATERIAL ESCOLAR
Caneta
48,69%
Lápis
36,19%
Borracha
44,39%
Estojo
41,53%
Pastas plásticas
41,17%
Agenda
44,39%
Papel sulfite
38,97%
Livros
13,18%
Papel
38,97%
Agenda
44,39%
Mochilas
40,82%
Régua
45,85%
Pincel
36,90%
Tinta plástica
37,42%

BEBIDAS
Refresco em pó
38,32%
Suco
37,84%
Água
45,11%
Cerveja
56%
Cachaça
83,07%
Refrigerante
47%
CD
47,25%
DVD
51,59%
Brinquedos
41,98%

LOUÇAS
Pratos
44,76%
Copos
45,60%
Garrafa térmica
43,16%
Talheres
42,70%
Panelas
44,47%

PRODUTOS DE CAMA, MESA E BANHO
Toalhas - (mesa e banho)
36,33%
Lençol
37,51%
Travesseiro
36%
Cobertor
37,42%
Automóvel
43,63%

ELETRODOMÉSTICOS
Fogão
39,50%
Microondas
56,99%
Ferro de Passar
44,35%
Telefone Celular
41,00%
Liquidificador
43,64%
Ventilador
43,16%
Refrigerador
47,06%
Vídeo-cassete
52,06%
Aparelho de som
38,00%
Computador
38,00%
Batedeira
43,64%
Roupas
37,84%
Sapatos
37,37%

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Casa popular
49,02%
Telha
34,47%
Tijolo
34,23%
Vaso sanitário
44,11%
Tinta
45,77%
Fertilizantes
27,07%
Móveis (estantes, cama, armários)
37,56%
Mensalidade Escolar
37,68% (ISS DE 5%)
ALEM DESTAS COISAS, VC AINDA PAGA DE 15% A 27,5% DO SEU SALÁRIO DE IR , PAGA O SEU PLANO DE SAUDE, O COLÉGIO DO SEUS FILHOS, IPVA, IPTU, INSS, FGTS ETC.

domingo, 28 de agosto de 2011

Segurança das empresas nas redes sociais

Algumas dicas para fazer o uso correto desses sites
O uso e a popularidade das redes sociais crescem diariamente. Muitas empresas utilizam estes sites para promover produtos, soluções e estreitar relacionamentos. Mas será que estas organizações sabem realmente como fazer o uso correto desses sites? E, principalmente, conseguem definir o que pode ou não ser publicado?
De acordo com o mais recente Relatório de Ameaças à Segurança na Internet da Symantec (o ISTR - versão XVI), cibercriminosos utilizaram as ferramentas de atualização de notícias, chamadas 'feed' e fornecidas por sites de redes sociais populares, para disparar ataques em massa. O estudo identificou ainda que em 2010, 65% dos links maliciosos em feeds de notícias observados pela Symantec usaram URLs encurtados. Destes, 73% foram clicados 11 vezes ou mais.
Neste cenário, a Symantec apresenta algumas dicas que podem proteger as valiosas informações de negócios das empresas:
• Verifique o endereço do site de relacionamento e confira se o certificado de segurança não é suspeito, certificando-se de que você faz o login em serviços legítimos. Procure por "https" na barra de endereços do navegador, no lugar do "http".
• Pense duas vezes antes de fornecer sua data de nascimento real ou outras informações confidenciais às redes sociais. Mesmo algumas informações que possam parecer inocentes, como nomes dos animais de estimação ou a rua em que você cresceu, podem ser usadas por criminosos inteligentes em ataques mais convincentes.
• Verifique regularmente as configurações de privacidade para ter certeza de que sua conta e informações estão seguras com as regras originalmente selecionadas por você.
• Não responda "SIM" quando for solicitado a gravar sua senha no computador. Em vez disso, use uma senha forte gravada na memória ou armazenada em um programa de gerenciamento de senhas seguras.
• Não aceite solicitações para ser "amigo" ou "seguidor" de indivíduos que não conheça.
• Muito cuidado ao clicar em links presentes em mensagens; mesmo que de um "amigo" conhecido. É um método comum utilizado por invasores. Eles se passam por amigos e enviam mensagens perguntando algo como: "É você neste vídeo engraçado?"; quando na verdade não há vídeo algum. O usuário que tenta abrir o arquivo do "vídeo" é infectado por um malware.
• Nunca divulgue nas redes sociais mensagens que indiquem sua localização, especialmente se você estiver longe de casa. Também é desaconselhável publicar mensagens indicando que você estará longe de casa em uma data ou período específico, por exemplo, quando estiver de férias.
• Relate qualquer atividade suspeita ou potencialmente maliciosa aos administradores do site de relacionamento.
Sendo assim, antes de criar páginas nos sites de relacionamento, as empresas precisam pensar e estar atentas ao mercado, de forma a saber como agir na rede. Apesar de todos os benefícios, quando não utilizadas com cautela as redes sociais podem trazer preocupações para as organizações. As companhias precisam considerar o que pode ser divulgado, estabelecer políticas, ter ferramentas de controle para captação dos dados veiculados e educar os funcionários sobre a postura nas mídias sociais. Assim, podem compartilhar com clientes e outros públicos suas novidades com mais interatividade e dinamismo.

domingo, 21 de agosto de 2011

Carros que utilizam combustíveis alternativos já são realidade no Brasil

As fontes alternativas de energia ganharam força; na cabeça de todos estão os impactos ambientais causados pelos combustíveis fósseis.
Os carros híbridos foram uma das principais soluções encontradas para reduzir a emissão de poluentes na atmosfera. Geralmente, esses modelos têm dois motores, um tradicional a combustão e outro elétrico. Com essa combinação, o consumo de um modelo híbrido como esse, com mais de 190 cavalos de potência, é quase 10% menor do que um automóvel Flex 1.0.
Adriana Carradori, gerente de produto da Ford complementa falando dos níveis de poluentes: "Temos 2 grandes benefícios: o 1º é a economia de combustível, porque quando você tem um motor elétrico funcionando sozinho ou em conjunto com um motor a combustão, o carro gasta menos gasolina; O outro benefício é com o meio ambiente, porque você emite menos poluentes".
O motor elétrico dos carros híbridos atua em duas fases: na ignição e quando o automóvel está em baixa velocidade: "É o carro que decide, dependendo da forma como estiver conduzindo, qual o motor que será utilizado naquele momento. O carro pode funcionar somente com o motor elétrico até 35 km/h, mas se você acelerar, e o carro perceber que você está pedindo mais potência, o motor a combustão vai entrar para poder auxiliar o motor elétrico", explica Adriana.
Outra grande novidade vem de um combustível ainda mais alternativo. Um ônibus que está em operação desde dezembro de 2010 tem o motor é movido a hidrogênio. Ele usa o hidrogênio como fonte de energia, e transforma esse combustível alternativo em eletricidade para alimentar o motor elétrico e suas baterias.
Ivan Regina, gerente de desenvolvimento e planejamento da EMTU explica como isso acontece: "Não há nenhum tipo de combustão a bordo do ônibus. O hidrogênio, entrando em contato com a água, fornece eletricidade que vai mover o motor elétrico. Então ele é um ônibus elétrico que uso o hidrogênio".
O ônibus movido a hidrogênio ainda é mais limpo e ecologicamente correto do que os carros híbridos.
"Nós recebemos nessa estação água e eletricidade e em um processo de eletrólise das moleculas de água, ou seja, o famoso H20, nós vamos partir o oxigênio que é devolvido a atmosfera. O H2 é separado, comprimido, filtrado e armazenado em tanques, onde os ônibus serão abastecidos com esse hidrogênio produzido", completa Ivan.
A performance do veículo é igual ou superior à dos ônibus convencionais movidos a diesel. Só com o uso do hidrogênio, tem autonomia de até 300 quilômetros. E, se for preciso, ainda consegue rodar mais uns 30 quilômetros com a energia reservada nas baterias. O veículo pode ser operado somente com a célula combustível, somente com as baterias ou utilizando os dois sistemas simultaneamente.
O combustível hidrogênio ainda é bem mais caro que o diesel. Mas, esse ônibus tem outros objetivos, além de preservar o meio-ambiente. A idéia por trás do projeto é trazer essa tecnologia para o Brasil. Além de nós, apenas outros quatro países possuem ônibus movidos a hidrogênio: Estados Unidos, Canadá, Alemanha e Japão.
As baterias de alta voltagem que alimentam os motores elétricos tanto do carro quanto do ônibus movido a hidrogênio são carregadas o tempo todo enquanto os veículos estão em trânsito.

Segundo Adriana, o contrário do que muito gente pensa, você não precisa ligar o carro na tomada para abastecer a bateria. Ela é carregada de 2 formas: Pela frenagem, onde 94% da energia utilizada nesse processo é convertida em energia elétrica que abastece a bateria ou pela dissipada pelo motor a combustão.
Fechando a galeria dos veículos que usam combustíveis alternativos, chegamos aos carros totalmente elétricos. Um modelo japonês foi o primeiro carro 100% elétrico, produzido em grande escala. Com autonomia de 160 quilômetros com uma única carga, ele atinge a velocidade máxima de 145 quilômetros por hora. Já outro modelo chamou a atenção de todo mundo. Até o Obama deu um empurrãozinho para que o elétrico pegasse... Ele já está à venda nas lojas dos Estados Unidos. Mas, por enquanto, a novidade não atraiu tanto a atenção dos norte-americanos... O único problema é que pouquíssimos países têm infraestrutura energética para abastecer uma frota de carros elétricos: não há energia elétrica suficiente para todos...
Se você quiser conhecer as últimas novidades de carros elétricos e híbridos que foram apresentados no último salão do automóvel e conhecer um pouco mais sobre suas vantagens, acesse os links que estão nessa página. Além disso, você vai conhecer um híbrido que tem mais de 350 cavalos de potência e novas propostas de carros elétricos que surgem mundo afora. Acesse e fique por dentro.

Vídeo em: http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/carros_que_utilizam_combustiveis_alternativos_ja_sao_realidade_no_brasil

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Visita técnica - Fumagalli

Os alunos do curso técnico em logística realizaram visita técnica na planta da Fumagalli Limeira em 11/08/2011.

domingo, 7 de agosto de 2011

Fusão entre Droga Raia e Drogasil

A Raia e a Drogasil anunciaram nesta terça-feira um acordo para união das empresas, dando origem à líder nacional no mercado de drogarias no Brasil.
Pelos termos da associação, a Raia será incorporada pela Drogasil. Cada ação da Raia será trocada por 2,29 novos papéis de emissão da Drogasil, segundo fato relevante conjunto das empresas.
Os atuais acionistas da Drogasil ficarão com 57% da nova companhia, enquanto os sócios da Raia terão parcela de 43% do capital da nova empresa, a Raia Drogasil.
Juntas, Raia e Drogasil tiveram receita bruta de R$ 4,1 bilhões em 12 meses até março, com Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) de R$ 224 milhões. A Raia Drogasil nasce com mais de 700 drogarias em nove Estados.
O controle da Raia Drogasil será compartilhado entre os acionistas que atualmente exercem o comando das respectivas empresas: famílias Pires Oliveira Dias e Galvão pela Drogasil e família Pipponzi e fundos geridos por Pragma e Gávea pela Raia.
Conforme as empresas, a Raia Drogasil seguirá listada no Novo Mercado da Bovespa e terá cerca de 50% de suas ações em circulação no mercado.
O estatuto da Raia Drogasil terá um mecanismo de proteção à dispersão acionária e os controladores assinarão um acordo de acionistas no qual vão se comprometer a não se desfazer de parcela relevante de suas ações por 10 anos, inicialmente todas elas.
O Conselho de Administração da Raia Drogasil terá nove membros, sendo três indicados por cada um dos dois grupos de sócios controladores e os três restantes independentes.
O atual presidente da Raia, Antônio Carlos Pipponzi, será o chairman da Raia Drogasil. O diretor-geral e de Relações com Investidores da Drogasil, Cláudio Roberto Ely, assumirá a presidência da empresa combinada.
O acordo será encaminhado às autoridades brasileiras de concorrência.
Em 26 de julho, Raia e Drogasil informaram que estavam negociando uma fusão. O anúncio ocorreu após as ações das empresas terem disparado na Bovespa, em meio a rumores no mercado de que ambas estavam avaliando uma união.
A Drogasil ocupa a vice-liderança entre as redes de drogarias nacionais, seguida justamente pela Raia.
Em junho do ano passado, a Drogaria São Paulo adquiriu a rede Drogão e assumiu o posto de maior rede farmacêutica paulista e nacional --que perderá para a Raia Drogasil.

Ranking de montadoras

Ranking de montadoras

sábado, 30 de julho de 2011

Empreendedor é quem inova

A Serasa aparece como uma das empresas vencedoras do Ranking de Empreendedorismo Corporativo, criado pelo Instituto Brasileiro de Intra-empreendedorismo (Ibie), em parceria com o Grupo Abril/Revista Exame. A empresa figura na quinta posição. A seleção teve início no final do ano passado, e apenas 30 empresas foram classificadas como as mais inovadoras.
A pesquisa foi baseada no conceito de intra-empreendedorismo (empreendedorismo interno), que traduz a capacidade dos profissionais de uma empresa de agirem como donos do negócio. Para estabelecer o ranking das finalistas, o Ibie avaliou todas as empresas por meio de questionários aos profissionais, seminários e workshops e entrevistas com a alta direção.
O Instituto levou em consideração três grandes temas para avaliar o desempenho das organizações. O primeiro foi o comportamento da empresa, da disseminação das estratégias a todos os profissionais ao tratamento dispensado às pequenas iniciativas. O segundo ponto verificado foram os processos de trabalho, tais como poder de decisão dos grupos, atribuições de responsabilidade e qualidade do ambiente. E, finalmente, as recompensas às inovações.
O principal ponto do empreendedorismo da Serasa, destacado pelo Ibie, foi o organograma Foco Matricial Bipolar, um dos três pilares do modelo de gestão da empresa, criado em 1991 pelo presidente Elcio Anibal de Lucca. Os outros dois pilares são Planejamento e Gestão Estratégica e Processo da Qualidade Serasa. O sistema de gestão bipolar atua na dicotomia presente/futuro. Para isso, existem dois diretores em cada área com preocupações distintas e complementares. Enquanto um cuida da operacionalização no presente, o outro cria ferramentas e projetos para o futuro.
“O Foco Matricial Bipolar está voltado para o desenvolvimento e a inovação. O caráter matricial, adotado para a criação dos projetos e a composição de equipes multifuncionais, orienta a administração para a ação, incentivando o espírito empreendedor e de liderança”, completa o presidente.
Segundo Elcio Anibal de Lucca, a Serasa entende que só pode ser empreendedor quem inova. A inovação está vinculada ao empreendedorismo. O modelo de gestão Serasa é voltado para o empreendedorismo e os profissionais da Serasa, independentemente da posição hierárquica, imbuídos da busca pelo novo, da melhoria permanente e do resultado sempre transcendendo sua atuação, levam a empresa a obter resultados positivos.
Ser empreendedor é um dos princípios dos Valores Compartilhados Serasa (VCS), importante ferramenta de disseminação da cultura organizacional. Os VCS foram desenvolvidos e consolidados a partir de ciclos de aprendizagem; incorporam e integram o sentido de Visão, Negócio, Missão e Filosofia da Serasa. Há de se destacar, ainda, projetos como o gestor de contas e o gerente empresário, os quais trabalham a capacidade de inovação dos profissionais da Serasa.
“Os Valores Compartilhados Serasa estabelecem para o Ser Serasa, como é chamado o profissional da empresa, um rumo que lhe permite agir de maneira integrada, ética, responsável e pública, sustentando o pensamento e a ação da empresa”, conclui Elcio Anibal de Lucca.
No modelo de gestão da Serasa, a valorização profissional é um conceito que traduz a ênfase na pessoa. O crescimento pessoal pela capacitação resulta no desenvolvimento da Serasa, que alimenta a realização das pessoas. Cada indivíduo representa uma célula essencial na busca de crescentes níveis de excelência. Assim as células criam e alimentam o corpo que, por sua vez, provê as condições de realimentação e vida para as células.
Dentro desse conceito, a gestão de pessoas está fundamentada em seis processos principais: o desenvolvimento de liderança, a qualidade de vida, a responsabilidade social, a gestão da cultura organizacional, a educação corporativa e o planejamento de pessoas. Entre diversas ações, contemplam programas de reconhecimento e recompensa da qualidade e de participação nos resultados.
“O empreendedorismo, entretanto, não se limita apenas aos resultados econômicos- financeiros, vai além. Por exemplo, as ações sociais, entre elas o Dia do Voluntário Serasa, dão às pessoas a oportunidade de atuar com liberdade de forma que elas naturalmente revelam sua capacidade empreendedora”, afirma o presidente da Serasa.

Fonte: ESPECIAL SERASA

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Entenda o que é recall.

O que significa recall?

A palavra recall, de origem inglesa, é utilizada no Brasil para indicar o procedimento, previsto em lei, e a ser adotado pelos fornecedores, de chamar de volta os consumidores em razão de defeitos verificados em produtos ou serviços colocados no mercado, evitando, assim, a ocorrência de acidentes de consumo.
O chamamento (recall), ou Aviso de Risco, tem por objetivo básico proteger e preservar a vida, saúde, integridade e segurança do consumidor, bem como evitar prejuízos materiais e morais.
A prevenção e a reparação dos danos estão intimamente ligadas, na medida em que o recall objetiva sanar um defeito, que coloca em risco a saúde e a segurança do consumidor, sendo que qualquer dano em virtude desse defeito será de responsabilidade do fornecedor. Nos termos do Código de Defesa do Consumidor, a responsabilidade do fornecedor é objetiva, independente da existência de culpa (art. 12 a 14 da Lei 8.078/90).
O recall visa, ainda, a retirada do mercado, reparação do defeito ou a recompra de produtos ou serviços defeituosos pelo fornecedor. O recall deve ser gratuito, efetivo e sua comunicação deve alcançar todos os consumidores expostos aos riscos. Por isso a legislação exige que o fornecedor faça o comunicado de forma mais ampla possível, divulgando o recall em jornal, rádio e TV.
A importância de atender ao chamamento
Para garantir a sua própria segurança e a de terceiros, é muito importante que o consumidor atenda ao chamado do fornecedor o mais rápido possível, para evitar a concretização de possíveis acidentes de consumo, embora não haja data limite para a realização dos reparos ou substituição dos produtos defeituosos.
Feito o reparo, o consumidor deve exigir e guardar o comprovante de que este foi realizado. Em caso de venda do bem (por exemplo, automóvel) deverá repassar esse documento para o novo proprietário.
A partir de 17/3/2011, a Portaria conjunta nº 69 do Ministério da Justiça e Denatran determina no art. 4º que “ As informações referentes às campanhas de recall não atendidas no prazo de 1 (um) ano, a contar da data de sua comunicação, constarão no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo”. Consulte o site www.denatran.gov.br e acesse “Veículo habilitação recall”.
Caso o consumidor já tenha sofrido algum dano em razão do uso de algum produto defeituoso, deverá recorrer ao Judiciário para pleitear ressarcimento de danos morais e materiais.
O que diz a Lei
No Brasil, o instituto do recall está previsto no art.10 e parágrafos da Lei Federal 8.078/90 - Código de Defesa do Consumidor, que define:
Artigo 10 – O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.
§ 1º - O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.
§ 2º - Os anúncios publicitários a que se refere o parágrafo anterior serão veiculados na imprensa, rádio e televisão, às expensas do fornecedor do produto ou serviço.
§ 3º - Sempre que tiverem conhecimento de periculosidade de produtos ou serviços à saúde ou segurança dos consumidores, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão informá-los a respeito.
BANCO DE DADOS
Com o intuito de dar aos consumidores uma maior visibilidade do monitoramento de recall que é feito pela Diretoria de Fiscalização da Fundação Procon/SP estamos disponibilizando para consulta o nosso Banco de Dados de Recall.
Neste Banco de Dados estão registrados todos os recalls que são ou foram objeto de investigação (Averiguação Preliminar - AP) na Diretoria de Fiscalização, desde 2002, abrangendo os seguintes segmentos: 1) Veículos; 2) Peças e Acessórios Automotivos; 3) Produtos Infantis; 4) Produtos para a Saúde; 5) Alimentos e Bebidas; 6) Informática; 7) Eletrodoméstico/ Eletroeletrônicos; 8) Higiene e Beleza; 9) Domissanitários; e 10) Outros; criados desta forma por uma questão metodológica.
Busca:
Para conferir se um determinado produto está sendo ou foi objeto de recall, faça sua busca pelo nome do fornecedor ou digite a marca/modelo do produto . Em seguida clique no ícone resumo do recall para ver o texto completo e outros dados.
Você pode também fazer uma busca pelos recalls mais recentes que listará os dez últimos recalls divulgados no Brasil.
Relatórios:
Estão disponíveis para pesquisa alguns relatórios quantitativos e qualitativos de acordo com a data desejada, a partir de 2002. Para visualizar, basta clicar no nome do relatório desejado. Todos os dados lançados no Banco são fornecidos por meio de documentos enviados pelas empresas em cumprimento de notificação, ou espontaneamente, ou por relatórios periódicos de acompanhamento das campanhas
Os dados são atualizados diariamente, porém pode haver uma defasagem de um dia na sua visualização devido à natureza de alimentação do sistema. As empresas também estão sendo instadas a atualizar os números de atendimento de suas campanhas de recall.
Este banco é o resultado dos trabalhos desenvolvidos no PROJETO DE MONITORAMENTO DO MERCADO OBJETIVANDO A PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE CONSUMO, iniciado em junho de 2006, na Diretoria de Fiscalização.