sábado, 26 de novembro de 2011

Logística da Fórmula 1

Você que já assistiu a uma corrida de Fórmula 1, já parou para pensar no desafio logístico de levar todos os carros, equipamentos e pessoas ao redor do mundo?
Em 2010, com o calendário da F1 apontando 19 corridas, as equipes viajaram por 3 continentes e mais de 160 mil km!
Os equipamentos transportados por via aérea vão em 120 baús e contêineres, contendo mais de 10 mil peças diferentes e 32 toneladas de equipamentos por equipe para as corridas fora da Europa. Boa parte deles usam um avião cargueiro 747 fretado. Algumas peças menos críticas viajam por navios, aproximadamente 10 toneladas de peças. Se algum problema ocorrer, as peças podem ser despachadas da Europa para qualquer circuito do mundo, e serão entregues pela empresa contratada em 24h.
Na sequência de corridas na Europa as equipes levam em torno de 300 toneladas de equipamento, incluindo um completo Centro de Comunicações, sempre pelo modal rodoviário, usando uma frota de até 24 caminhões.
As viagens para fora da Europa são mais complexas (Oriente médio, Ásia e América do Norte), e as equipes limitam-se a aproximadamente 30 toneladas via aviões. Isto requer embalagens extremamente bem pensadas!
O Centro de Comunicação, mesmo nas corridas fora da Europa, precisa ter uma conexão segura com a fábrica, enviando dados de telemetria em tempo real, para que os engenheiros possam ajustar o carro durante a corrida.
As peças essenciais, como os carros, motores e algumas peças de reposição são transportadas em um avião fretado pela companhia que gerencia a Fórmula 1 (FOM), um cargueiro 747. Ela leva as peças para os circuitos a partir de Londres (Inglaterra) ou Munique (Alemanha).
Depois de uma corrida, se houver tempo hábil as peças são levadas de volta para as fábricas das equipes, caso contrário elas voam diretamente para o próximo destino, visto que algumas corridas são feitas em finais de semana consecutivos.
Para dar uma idéia da quantidade de equipamentos, o checklist da equipe Williams tem mais de 80 páginas, incluindo desde os carros, 3 mil garrafinhas d’água para equipe e convidados e até guardanapos! Como a maioria das equipes, a Williams leva 3 carros para cada corrida e meia dúzia de motores, caso uma eventualidade aconteça. Cada peça tem um local específico, pois a equipe não pode perder tempo procurando determinada ferramenta. Em uma corrida típica a Williams leva 44 computadores e 100 rádios comunicadores. Só para ligar os computadores em rede são usados meio quilômetro de cabos de dados e 300 km de cabos de força.
No entanto, não apenas de peças e carros são feitas as corridas. Elas são feitas principalmente pelos mecânicos, chefes de equipe e pilotos. Nas corridas européias as equipes contam com mais de 130 pessoas em cada GP, enquanto que nas provas fora da Europa este número é reduzido para aproximadamente 90 pessoas.
Garantir que todos terão seus uniformes é outro desafio. São mais de 200 pessoas que se revezam nessas viagens, e cada uma delas precisa de algum uniforme específico ou diferente.
No início da temporada é prevista a produção de mais de 600 camisetas, todas personalizadas com o nome do dono. Além disso, cada piloto usa em torno de 25 macacões no ano, além das roupas dos patrocinadores para eventos. Mecânicos que trabalham nos pit stops usam em torno de 50 macacões a prova de fogo.
Antes de cada viagem, cada pessoa recebe seu kit, para que a equipe tenha uma identidade visual fixa.
Garantir que todos possam chegar ao destino também é complexo: num ano são mais de 7000 viagens para organizar, comprando passagens aéreas, hotéis e vistos. Nem todos viajam juntos, alguns chegam alguns dias antes dos outros, e é preciso coordenar eficientemente as necessidades de vistos para diferentes nacionalidades.
Quando se viaja tanto, a obteção do visto pode tornar-se um desafio: para a China, por exemplo, o visto deve ser solicitado com antecedência máxima de 2 meses, e é um processo que dura 3 dias. Obter os passaportes de 90 ou 100 pessoas disponíveis por 3 dias sem que ninguém esteja viajando neste período é só mais um desafio logístico enfrentado pelos organizadores.
Após ler estes dados aposto que você não verá a próxima corrida de F1 do mesmo jeito!

ATUALIZAÇÕES COM DADOS DE 2011 (fonte: Jornal Folha de Sao Paulo, edição de 27/mar/11, Caderno de Esportes)

450 litros de leite são levados pelas equipes para cada etapa do Mundial.

8.500 xícaras de café são consumidas por corrida.

135 funcionários da McLaren viajam para cada corrida européia, enquanto nos GPs fora do continente este número caiu para 95.

Cada piloto usa por temporada:
- 8 a 10 macacões
- 6 sapatilhas
- 6 capacetes
- 16 pares de luvas

216 carros são alugados por temporada

15 mil refeições são feitas por ano nos circuitos, em média, apenas para os membros de cada equipe.

3.687 km é a distância que cada piloto deve guiar neste ano entre os hotéis e os circuitos.

125 noites em hotéis passan os pilotos, o que equivale a mais de um terço do ano.

2.880 bilhetes aéreos são comprados por temporada.

1.000 peças sobressalentes são levadas pelas equipes para cada GP.

1.800 garrafas de água são consumidas a cada corrida.

160 pedidos de visto em média, são feitos por ano por cada time.

29 toneladas de equipamentos em oito contêineres são levados, em média, por cada equipe para cada etapa do campeonato.

600 camisetas peersonalizadas e com os nomes de todos os membros da McLaren são produzidas no início da temporada.

25 Gigabytes de informação são enviados de cada circuito para a sede das equipes, o que equivale a 35 CDs.

4.800 quartos de hotel são usados, em média, por cada equipe a cada ano.

146 horas ou pouco mais cde 6 dias ininterruptosa, é quanto viajam, aproximadamente as equipes durante o ano.

73.000 quilometros mede o percurso de viagem para as 19 provas, o que equivale aproximadamente a pouco menos de 2 voltas ao mundo.

Você sabia de tudo isso? Um abraço, Marcelo.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Brasileiro é um dos que se mantêm menos tempo no emprego

Estudo elaborado pelo Dieese mostra que, em 2009, trabalhador brasileiro ficava, em média, cinco anos em um mesmo emprego

AE | 22/11/2011 18:00

O trabalhador brasileiro é um dos que permanecem menos tempo no emprego em uma lista de 22 países, segundo o estudo "Rotatividade e Flexibilidade no Mercado de Trabalho", elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em convênio com o Ministério do Trabalho, e que foi divulgado hoje.Em 2009, último ano analisado pela pesquisa, o trabalhador brasileiro ficava, em média, cinco anos em um mesmo emprego, perdendo apenas para os norte-americanos, com 4,4 anos.

O país em que o trabalhador permanecia mais tempo em um mesmo emprego era a Itália, com 11,7 anos, seguida por França e Bélgica (11,6 anos), Portugal e Alemanha (11,1 anos). Nos últimos dez anos até 2009, o tempo médio do trabalhador brasileiro em um mesmo emprego caiu. No ano 2000, a média era de 5,5 anos, número que recuou para 5,3 anos no período de 2001 a 2005, baixando em 2006 para 5,2 anos. Em 2007 e 2008, a média foi de 5,1 anos. A rotatividade do trabalhador brasileiro também aumentou na última década, mostrou o estudo.

Embora os vínculos empregatícios ativos entre 2003 e 2009 tenham registrado alta de 43,66%, de 28,6 milhões para 41,2 milhões, o número de desligados também cresceu no período, de 12,2 milhões em 2003 para 19,9 milhões em 2009. Assim, a taxa de rotatividade foi de 49,4% em 2009, ante 45,1% em 2001. Considerando apenas as demissões sem justa causa, a taxa de rotatividade também aumentou, de 34,5% em 2001 para 36% em 2009.

Entre os setores, a maior rotatividade em 2009 foi verificada na construção civil, com 86,2%, considerando apenas as demissões sem justa causa. Na agricultura, a rotatividade foi de 74,4%; no comércio, de 41,6%; nos serviços, de 37,7%; na indústria da transformação, 36,8%; na indústria extrativa mineral, 20%; nos serviços de utilidade pública, 17,2%; e na administração pública, 10,6%. Também de acordo com o estudo, considerando o total de estabelecimentos do universo da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), pouco menos de dois terços dos desligamentos anuais foram realizados por 6% do total de estabelecimentos do País nos últimos anos.

Do total de 19,9 milhões de demissões em 2009, 12,3 milhões (62%) ocorreram em um grupo de 11 mil estabelecimentos (5,5% do total). No ano de 2008, 112 mil estabelecimentos (5,7%) demitiram 12,9 milhões de trabalhadores (64%) do total de 20,3 milhões de desligamentos ocorridos. Em 2007, 93,5 mil estabelecimentos (5,1%) demitiram 10,5 milhões trabalhadores (61%), de um total de 17 milhões de desligamentos. Exceto por uma pequena redução em 2009, o salário médio dos trabalhadores admitidos vem crescendo em relação ao dos desligados desde 2003. Naquele ano, a relação entre a renda dos admitidos e dos desligados era de 84,5%. Em 2010, chegou a 92,5%



terça-feira, 22 de novembro de 2011

Brasil precisa investir R$ 1 trilhão em logística, diz instituto

Diretor-geral do Instituto Ilos de Logística e Supply Chain afirmou que País tem déficit "gigante" em logística

Valor Online | 27/09/2011 13:15

O setor de transportes é um dos principais pontos em que o Brasil deve direcionar seus investimentos. Essa é a opinião de Paulo Fernando Fleury, diretor-geral do Instituto Ilos de Logística e Supply Chain - entidade criada por professores da Universidade do Rio de Janeiro.

Durante o 8º Fórum de Economia da Fundação Getulio Vargas, na manhã desta terça-feira, Fleury apresentou um estudo do quanto deveria ser investido no país para que os modais portos, ferrovias e rodovias possam ser competitivos internacionalmente. Ao todo, R$ 983 bilhões devem ser gastos no longo prazo para o Brasil melhorar a logística interna.Enquanto o custo em logística, em 2010, custou 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB), nos Estados Unidos a soma chegou a 7,6% do PIB.

Para o diretor, o governo não está olhando para o setor com a atenção necessária. "Os investimentos aumentaram, mas ainda falta muito. Essa cifra é a longo prazo, mas temos que começarmos a nos mover agora", afirmou.O grosso dos investimentos está nas rodovias. Segundo Fleury, dos 1,6 milhão de quilômetro de estradas, apenas 200 mil km são pavimentados. Por isso, seriam necessários R$ 811,7 bilhões para o Brasil equiparar sua malha com a dos Estados Unidos, por exemplo. "No PAC I, o governo destinou R$ 43,5 bi.

O Brasil tem um déficit gigante em logística", afirmou.Nas ferrovias, enquanto o Brasil construiu 29 mil km, os Estados Unidos possuem 227 mil km de trilhos. Dos R$ 130,8 bilhões necessários para melhorar esse tipo de transporte, o estudo de Fleury afirma que R$ 120 bilhões devem ser destinados para a recuperação da malha já existente."Apenas 10% é plenamente ocupado, e 4,7 mil km estão em mau estado", disse.

Em portos, terceiro modal base para a logística, são necessárias 133 obras para reduzir o déficit nesse tipo de transporte. Os investimentos precisam somar R$ 40,5 bilhões ao longo dos anos, segundo Fleury. O PAC I destinou R$ 3,3 bilhões para a expansão do sistema portuário

Aquisição cria gigante logística de R$ 3 bi

JSL compra Schio, especializada em cargas de temperatura controlada, como alimentos refrigerados e alguns produtos químicos

Dubes Sônego, iG São Paulo | 21/11/2011 20:40

A JSL, uma das maiores companhias de logística do país, com receita de cerca de R$ 2,6 bilhões, anunciou nesta segunda-feira a aquisição da Schio, especializada no transporte rodoviário de cargas que exigem temperatura controlada, como alimentos frigorificados, alguns tipos de produtos químicos, medicamentos e bebidas. Em troca de ações e o desembolso direto de recursos, o negócio totaliza R$ 405 milhões, valor muito próximo da receita anual da Schio.

Com a aquisição, a participação do segmento de alimentos na receita da JSL sobe de 1,5% para aproximadamente 15%. Fernando Simões, presidente da companhia, afirma que a investida na área vinha sendo estudada pela JSL há algum tempo. E que a compra foi uma forma de avançar no mercado de forma rápida e “diferenciada”. outro segmento no qual a Schio é forte é o de higiêne e limpeza.

O segmento de alimentos é visto pelo executivo como atrativo por ter baixa flutuação de receita e boas perspectivas, uma vez que a ampliação da renda tem levado os brasileiros a comerem mais e a comprarem alimentos mais caros e sofisticados, que oferecem maiores margens de lucro.

Para a JSL, a aquisição representa ainda a ampliação da frota de veículos em cerca 1,4 mil unidades (ou 10%); o aumento da folha de pagamento em quase 3,8 mil funcionários; dez novos centros de distribuição, maior poder de barganha na negociação de equipamentos; ganhos de escala na compra de insumos, manutenção e gestão de pessoal, além da entrada na Argentina, Uruguai, Chile e Venezuela - a ida da JSL ao mercado externo já estava em estudo.

A expectativa é de que a venda de serviços da JSL aos clientes que vêm com a Schio, e a oferta do portfólio da Schio para os clientes da JSL, vá contribuir para um aumento de 16% a 20% na receita da companhia em 2012, avalia Simões.Ao menos um dos executivos da família Schio virá junto com os ativos da empresa.

José Schio, ex-presidente da Schio, trocou uma participação de 12,5% que tinha no negócio por 1,2% das ações da JSL e será o responsável por tocar nova divisão criada com a compra. O restante da família, que detinha 87,5% da Schio, receberá pelo negócio em dinheiro.A concretização da aquisição depende agora de aprovação em Assembleia Geral Extraordinária com os acionistas, agendada para o dia 7 de dezembro, e do aval do Conselho Administrativo de Defesa da Econômica (Cade), responsável por preservar a concorrência.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Palavras para reflexão

Boa noite,

Escrevo para comentar sobre os resultados da SEMANA DE GESTÃO 2011, realizada na última semana, primeiro gostaria de agradecer à todos os professores que se envolveram e colaboraram para a realização da mesma, isso sem contar os parceiros que são de fora da Etec, como os palestrantes que disponibilizaram seu tempo, para a confecção, preparação e apresentações que com certeza muitos souberam tirar proveito e acredito que desta forma irão conseguir uma melhor visualização do que tratamos no dia-a-dia em sala de aula. Gostaria de agradecer principalmente ao profº Willian, que foi nosso elo de ligação com quase todos os outros palestrantes, sem a colaboração dele não teríamos tanto sucesso e ao nosso amigo Roney, que trouxe duas aulas, uma sobre o verdadeiro humor e outra sobre lições de vida.

Críticas e comentários, muitos destrutivos e até mesmo sem uma base verídica, sempre aparecem, mas acho que isso de uma forma ou de outra é positivo, pois conseguimos nos focar ainda mais e trabalhar para o que o próximo seja sempre melhor.

Aos alunos, espero que tenham conseguido tirar proveito das muitas coisas boas tratadas em todas as apresentações, as que ainda não se deram conta do que ainda não conseguiram "captar", um dia vocês lembrarão e irão perceber que este tipo de evento não é para "atrapalhar" ou "uma perda de tempo", mas sim para enriquecer nosso aprendizado e termos uma visão do que acontece no mercado/mundo lá fora.

att

profº Ricardo S Franciscato

sábado, 12 de novembro de 2011

Dicas para um bom currículo

Se você quer dicas para confeccionar um bom currículo acesse: http://ameassessoria.blogspot.com/2011/11/dicas-para-um-bom-curriculo.html
Estamos a sua disposição.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PROGRAMAÇÃO - SEMANA DE GESTÃO 2011

07/11 – 19h30 Abertura da Semana – Palestra:

“Grupo Sonepar – Dimensional : Busca pela

Qualidade” – Paulo Sotti

08/11 – 13h30 Visita à Câmara dos Vereadores de Limeira

19h30 Palestra:

“Construindo uma Carreira” – Ariani Ragazzi Gigich

09/11 – 13h30 Palestra:

A imagem corporativa - Branding: fazer a gestão da marca é fundamental para os negócios– Daniel Ragazzo Castro

15h30 Palestra:

“Internet e Redes Sociais” – Jaime Brasileiro

19h30 Palestra:

“Perspectivas da Contabilidade Internacional” – Rodrigo Marcon

10/11 – 13h30 Palestra:

“Enfoque Empresarial” – Willian Ferreira dos Santos

19h30 Palestra:

“Tecnologia da Informação” – ToTVs

11/11 – 19h30 Palestra:

“Atração Cultural” + “Apresentação Musical”

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Logística da Copa de 2014

Hoje veremos algumas informações interessantes sobre a logística e a organização de um torneio de futebol, como a Copa de Mundo.

Como em qualquer projeto de grande escala e de alto nível, este também envolve atividades estratégicas, de integração, segurança, limpeza, comunicações, dentre outros. A lista de atividades é igualmente grande: acomodações para atletas e staff, equipamentos, e muito pessoal de apoio (segurança, saúde, sinalização, etc).

Em um evento como a Copa do Mundo, que recebe celebridades dentro e fora de campo, os procedimentos de segurança foram muito alterados depois do 11 de setembro. O planejamento começa 3 ou 4 anos antes do evento, estudando e estruturando saídas de emergência e medidas de contenção de tumultos. Num jogo onde as estrelas são alguns dos esportistas mais bem pagos do mundo, e transmitido ao vivo para milhões de pessoas no mundo inteiro, tudo precisa ser detalhadamente planejado.

A África do Sul investiu cerca de R$ 250 milhões para contratação e treinamento de 41 mil agentes de segurança e contará com mais de 700 policiais em cada partida. Além disso, foram buscar ajuda especializada em países que organizaram copas do mundo, como a França e a Alemanha, além de contar com a Interpol.

O planejamento anterior ao início dos jogos também se preocupa com os acessos e transportes. É preciso haver infra-estrutura de transporte entre as cidades dos jogos e dentro das próprias cidades, com ônibus, metrôs, trens, aeroportos e um serviço eficiente e oferecido em vários idiomas.

Tecnologia e estrutura também deve ser oferecida à mídia que cobre o evento. Para a Copa do Mundo de 2010, estimou-se que 300 emissoras de televisão estavam presentes no local com mais de 26 mil jornalistas presentes.

O alojamento é outra questão primordial. As equipes escolhem os hotéis onde querem se hospedar (eles recebem melhorias e reformas contando com a vinda das seleções, e a FIFA se encarrega do pagamento). Além dos atletas, cada seleção leva também uma grande equipe de apoio: olheiros, médicos, fisioterapeutas, suporte administrativo, dentre outros. A comissão técnica permanente da Seleção Brasileira é composta por 15 pessoas (2 médicos, 2 fisioterapeutas, 2 roupeiros, 2 preparadores físicos, massagista, treinador de goleiros, administrador, assessor de imprensa, supervisor além do técnico e do assistente técnico). Multiplique esta necessidade por 32 (número de seleções participantes da Copa) e você terá uma noção do desafio logístico.

Imagine-se trabalhando em uma empresa de logística e tendo a necessidade de trabalhar mais para suprir as necessidades de apoio e assessoramento.