quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

MPF pede indenização de R$ 20 bi à Chevron e suspensão das atividades da empresa

Do UOL Notícias, em São Paulo
14/12/2011 - 16h58

O MPF (Ministério Público Federal) em Campos (RJ) moveu ação civil pública contra a petroleira norte-americana Chevron, sua filial no Brasil e a empresa contratada Transocean, pedindo indenização de R$ 20 bilhões pelos danos ambientais e sociais causados pelo derramamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no dia 7 de novembro. O MPF quer também que a Justiça Federal conceda liminar suspendendo todas as atividades da Chevron Brasil e da Transocean, sob pena de multa diária de R$ 500 milhões.

Durante as investigações, o MPF apurou que a Chevron e a Transocean não foram capazes de controlar os danos causados pelo vazamento de cerca de 3.000 barris de petróleo, o que evidencia a falta de planejamento e gerenciamento ambiental das empresas. Para o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, as empresas demoraram para fechar o poço e cimentar as fontes de vazamento, insistindo na alegação de que o acidente era ínfimo. Além disso, a técnica utilizada pela Chevron para conter o derramamento não surtiu efeito, pois o cimento usado seria instável, o que revela o despreparo e descaso da empresa.

A Chevron também admitiu que houve falha de cálculo para a exploração do óleo, alegando que a pressão no reservatório era maior que a estimada e a primeira camada de rocha era menos resistente que o previsto. A petroleira ainda omitiu informações à Agência Nacional de Petróleo (ANP), cometeu falhas no Plano de Contingência e errou ao dimensionar o desastre.

Contratada pela Chevron e responsável pela perfuração, a Transocean empregava no poço a plataforma SEDCO 706, a mesma utilizada à época do vazamento de óleo no Golfo do México, em abril de 2010. Após o julgamento definitivo da ação, o MPF pede a paralisação em definitivo das atividades da Chevron e da Transocean no Brasil.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Equipe técnica trabalha para estabilizar navio da Vale e evitar naufrágio


Embarcação apresentou problemas do domingo, quando era carregada com 360 mil toneladas de minério de ferro no Maranhão

Equipes técnicas e peritos em embarcações trabalham para evitar que o navio de propriedade da empresa coreana STX Pan Ocean e operado pela Vale naufrague na costa do Maranhão.

A embarcação foi retirada ontem do Píer I, no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, e rebocada para uma área de fundeio, cerca de 9 quilômetros da costa, conforme recomendação da Marinha e de outras autoridades do setor.

Segundo a Vale informou em nota, naquela área o navio poderá continuar, com segurança, os trabalhos de análise dos danos e reparos.

O navio, um dos maiores graneleiros do mundo, apresentou problemas do domingo, quando era carregado com cerca de 360 mil toneladas de minério de ferroque teriam como destino o porto de Rotterdam, na Holanda.

Segundo informações dadas pelos especialistas que acompanham o caso, há duas fissuras próximas à superestrutura do navio na parte traseira da embarcação. Essas fissuras teriam provocado uma diferença de quatro metros entre a parte traseira e a dianteira do navio, prejudicando a estabilidade da embarcação.

Enquanto estava atracado no porto, o navio sofria sério risco de partir-se, caso o casco da embarcação chegasse a tocar o fundo da baía. Mas após ser rebocado para longe da região portuária, esse risco foi minimizado, segundo as autoridades.

Técnicos do Ibama e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Maranhão acompanharam a operação de transporte do porto para o fundeadouro e não constataram vazamento de minério ou combustível no mar. A operação foi autorizada às 21 horas de segunda-feira e executada às 10h40 desta terça-feira.

O inquérito que investiga as causas do acidente deverá estar concluído em até 90 dias e a Marinha trabalha com três hipóteses preliminares: erro na distribuição da carga durante o embarque, fadiga do material e uma falha na construção do navio.

As operações de embarque de minério de ferro no Píer I já foram normalizadas. Durante o período em que o Píer I ficou inoperante, a Vale deixou de embarcar 750 mil toneladas de minério de ferro.


iG São Paulo | 07/12/2011 09:12

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Nasce a Abralog, maior entidade de logística do país

A economia do país vem crescendo de forma forte e consistente ao longo dos anos, o que demanda investimentos cada vez maiores e organização cada vez mais eficiente de infraestrutura e logística.

Mais e mais demandadas, empresas e profissionais de praticamente todos os segmentos têm de utilizar a logística como meio de sustentação e crescimento.

Por conta desta questão e com o objetivo de otimizar a assitência, atendimento, fornecimento de capacitação, informação, networking, debates de ideias e soluções aos profissionais e empresas da área, as duas maiores entidades representantivas do setor – a ASLOG (Associação Brasileira de Logística) e ABML (Associação Brasileira de Movimentação Logística) – uniram-se formando a Abralog –Associação Brasileira de Logística.

A fusão foi anunciada no último dia 24, ao final do evento XII Congresso Brasileiro de Logística, realizado em São Paulo.

Segundo o presidente da nova associação, Pedro Moreira, é importante a união de forças em prol da logística brasileira.

“Nosso segmento demanda esforços e o trabalho conjunto certamente trará melhorias a todos os participantes do setor logístico. Estamos muito contentes pelo grupo gabaritado que reunimos, representando empresas importantes do segmento. O Brasil, como um todo, ganhará muito com a criação da Abralog. Queremos também ser referência para toda a América Latina”, finaliza.

Fonte: Abralog

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011