segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Demanda por transporte aéreo cresce mais de 6% em 2012

Jornal do Brasil A demanda do transporte aéreo doméstico de passageiros teve crescimento de 6,79% no acumulado de janeiro a dezembro de 2012, em relação ao mesmo período de 2011. A oferta de voos também apresentou aumento: 2,72%. As informações são da Anac. Também no acumulado do ano passado, a taxa de ocupação dos voos domésticos de passageiros cresceu 3,96%, passando de 70,17% em 2011 para 72,95% em 2012. Em relação à participação de mercado (market share), as empresas de maior porte alcançaram 74,69%, sendo 40,79% para o Grupo Tam e 33,91% para a Gol. A participação das demais empresas acumulou alta de 18,12% (passou de 21,42% para 25,31%) em relação ao mesmo período do ano anterior. A Avianca e a Trip registraram o maior crescimento na participação em 2012, em relação a 2011: a primeira passou de 3,14% para 5,36% (crescimento de 70,66%) e a segunda, de 3,24% para 4,47% (crescimento de 37,79%). No transporte aéreo internacional, a demanda de passageiros das empresas aéreas brasileiras em 2012 teve aumento de 0,32% em relação a 2011. A oferta registrou redução de 0,01% em relação a 2011. Dados de dezembro A demanda do transporte aéreo doméstico de passageiros (passageiros-quilômetros pagos transportados – RPK) cresceu 2,37% em dezembro de 2012, se comparado ao mesmo mês de 2011. Trata-se do maior nível de demanda para o mês de dezembro desde o início da série Dados Comparativos, em 2000. Já a oferta (assentos-quilômetros oferecidos – ASK) teve redução de 7,39% no mesmo período. Entre as empresas que apresentaram participação no mercado doméstico superior a 1% (em RPK), a Avianca e a Trip tiveram as maiores taxas de crescimento da demanda, quando comparadas com o mesmo mês de 2011: 67,96% e 11,42%, respectivamente. A taxa de ocupação dos voos domésticos de passageiros (RPK/ASK) alcançou 77,73% em dezembro, contra 70,72% no mesmo mês do ano anterior – o que representa melhora de 10,54%. Essa é a melhor taxa de ocupação para o período desde o início da série Dados Comparativos. Entre as cinco empresas que apresentaram participação no mercado doméstico superior a 1% (em RPK), as maiores taxas de ocupação em dezembro de 2012 foram alcançadas pela Avianca e pelo Grupo Tam, com 82,27% e 81,89%, respectivamente. Em relação à participação de mercado, o Grupo Tam e a Gol lideraram o mercado doméstico em dezembro de 2012, com participação (em RPK) de 43,66% e de 34,42%, respectivamente. A participação das demais empresas apresentou redução de 10,45%: passou de 24,48%, em dezembro de 2011, para 21,92%, em dezembro de 2012. A respeito do transporte aéreo internacional, a demanda de passageiros das empresas aéreas brasileiras cresceu 5,95% em dezembro de 2012, se comparada com o mesmo mês de 2011. Já a oferta registrou aumento de 13,20% no mesmo período. São os maiores níveis de demanda e de oferta para dezembro desde o início da série histórica.A taxa de ocupação dos voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) alcançou 71,75% em dezembro de 2012, contra 76,66% do mesmo mês de 2011, representando uma variação negativa de 6,40%. Os Dados Comparativos são elaborados com base nas operações regulares e não regulares de empresas brasileiras concessionárias dos serviços de transporte aéreo público de passageiros.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Você está em Economia: Concessionárias terão de liberar pedágio

BRASÍLIA - As longas filas nas praças de pedágios, principalmente nos feriados prolongados, deverão acabar nos novos trechos de rodovias federais que serão leiloados pelo governo. Pelas regras do edital de licitação de 5.820 quilômetros de estradas, a demora no atendimento dos veículos nos postos de cobrança não será tolerada e os administradores das vias serão obrigados a liberar os usuários para que a fila - literalmente - ande. De acordo com a diretora da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Natália Marcassa de Souza, sempre que a espera nos postos de pedágio superar os 15 minutos ou a filas ultrapassarem a marca de 200 metros, as concessionárias serão obrigadas a abrir as cancelas e deixar passar gratuitamente a quantidade de veículos necessária para a normalização do atendimento. Ao todo, estão previstas 67 novas praças de pedágio nos sete lotes de trechos rodoviários que participarão do leilão previsto para abril deste ano. Regra clara. "Essa regra estará clara para os usuários, com marcações no solo e placas de aviso, que também terão os números de contato da fiscalização da ANTT. Além disso, também fazemos operações de fiscalização nos principais feriados, quando normalmente há maior movimento nessas rodovias", explicou a diretora. Outra regra estipulará um índice mínimo de disponibilidade de pistas para cada rodovia concedida. Caso a média de trechos em obras ou com passagem impedida fique acima desse índice, a tarifa cobrada sofrerá redução no ano seguinte. "Os concessionários terão que realizar manutenções adequadas, para que a pista não volte a ser interditada para a realização de novas obras", acrescentou Natália. Ainda assim, caso haja redução na quantidade de acidentes nesses trechos, os concessionários poderão receber um acréscimo de até 3% por ano nas tarifas cobradas dos usuários dessas rodovias. "Haverá um índice que levará em consideração a média de acidentes de todas as outras rodovias no período. O objetivo é tornar esses trechos cada vez mais seguros para os usuários", concluiu a diretora. A minuta do edital para os sete lotes de trechos rodoviários federais passa pela fase de consulta pública. A licitação faz parte do pacote de logística lançado pela presidente Dilma Rousseff em agosto do ano passado e cada contrato terá duração de 25 anos. Os trechos incluídos nesse edital incluem estradas no Distrito Federal e nos Estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia.