terça-feira, 30 de outubro de 2012

A humildade salva seu emprego.

Os relacionamentos profissionais são muito importantes para os profissionais da atualidade, com a massificação das redes sociais e a grande cobertura da imprensa sobre casos e acontecimentos, coisas que somente eram sabidas por poucos, hoje são divulgadas em frações de segundo. Haja vista que qualquer publicação em uma rede social de massa é replicada por um número muito grande de pessoas em curto espaço de tempo. Os códigos de defesa de consumidores e lei de proteção exigem transparência dos executivos das empresas. Veja o caso a seguir: Scott Forstall, um dos executivos da Apple que é praticamente “a cara” do sistema operacional móvel da companhia, o iOS, deve deixar a empresa após mais de 15 anos de trabalho. De acordo com o Slashgear, a razão seria a recusa de Forstall em assinar uma carta de desculpas elaborada pela companhia para fazer média com os consumidores após o grande fracasso do sistema de mapas do novo SO. Além dele, que ocupa (ou ocupava) o cargo de vice-presidente sênior do iOS, outro executivo deve ter a sua saída confirmada: John Browett, que teve apenas 5 meses de Apple e, apesar de ser o substituto natural de Forstall, não se adaptou às filosofias da empresa da Maçã e teria cometido vários erros. Segundo apurou o Wall Street Journal, Scott Forstall teria se recusado terminantemente a assinar a carta de desculpas uma vez que, segundo ele, a ação de publicá-la seria um grande erro. No final das contas, quem emprestou o seu nome à carta foi o presidente da companhia, Tim Cook. Essa atitude do executivo teria sido o estopim de sua demissão, visto que ele contaria com vários desafetos dentro da Apple – e a sua saída resolveria grandes problemas de relacionamentos na companhia. Algumas fontes do jornal dizem que era extremamente difícil trabalhar com o diretor – e que Forstall só não havia saído ainda porque seria um protegido de Steve Jobs. Fonte: Slashgear e Wall Street Journal

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Logística da Cosan prevê investir R$ 400 mi em 2013

Companhia conclui plano de investimentos de R$ 1,4 bilhão, que deve levar à migração do transporte rodoviário para o ferroviário


São Paulo - A Rumo Logística, empresa do grupo Cosan, prevê investir R$ 400 milhões no próximo ano para concluir o plano de investimentos de R$ 1,4 bilhão, que deve levar à migração do transporte de açúcar para exportação do modal rodoviário para o ferroviário. A intenção é que mais de 11 milhões de toneladas de açúcar e grãos possam ser transportados por ano até 2015.

"Com isso, deixam de circular pelas estradas 30 mil caminhões por mês e se reduzem em 60% as emissões de gases poluentes", disse o diretor-presidente da Cosan, Marcos Lutz. O executivo falou durante a inauguração da primeira fase de um terminal intermodal na cidade de Itirapina (SP), que recebeu R$ 100 milhões em investimentos.

O complexo abriga um armazém com capacidade para 110 mil toneladas, uma tulha ferroviária com capacidade para expedir 44 mil toneladas, e conta também com um ramal ferroviário de 5,6 quilômetros, capaz de suportar 250 vagões e que possibilitará o carregamento com a composição em movimento.

Até 2015, o terminal deverá receber mais R$ 100 milhões para a construção de mais três armazéns e a expansão da capacidade de carregamento, garantindo movimentação de até 12 milhões de toneladas de açúcar e grãos. O objetivo é tornar o terminal um porto seco, para a exportação direta através do Porto de Santos. Segundo o diretor-presidente da Rumo, Julio Fontana Neto, a ideia é ter 80% do açúcar transportado por meio das ferrovias, acima do que hoje ocorre com o grão de soja (60%). "Mas, à medida que a ferrovia aumenta sua capacidade, a tendência é que outros produtos também aumentem."

Embora a Rumo tenha nascido para atuar com o transporte de açúcar, a empresa tem utilizado sua capacidade ociosa para transportar outros grãos, como soja. O foco dos investimentos da Cosan é infraestrutura e energia. O diretor-presidente Lutz disse que a companhia está atenta aos pacotes de infraestrutura logística que o governo tem anunciado e não descarta a possibilidade de investir mais diretamente em um dos segmentos.

"Estamos esperando o detalhamento dos pacotes, achamos que tem um alinhamento com a nossa direção estratégica. Queremos investir nessa direção e o governo está buscando investidores privados para isso, então acreditamos que tem muito projeto para construir, mas não tem um pronto."

Questionado sobre o volume de investimentos que poderia ser destinado para energia e para infraestrutura, Lutz disse que não há um número definido. "O porcentual será formado pelas oportunidades e capacidade de caixa."

Nada de oferta inicial de ações

Lutz negou que o cenário atual esteja oportuno para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Rumo Logística. "Não vejo como uma boa opção neste momento." Ele citou que a Cosan possui 75% de participação na empresa e os demais investidores têm o direito de pedir a abertura de capital como alternativa para readequação societária.

Data: 22/10/12

Matéria sugerida pelo aluno Rafael Belineli - 2º Log/Noite

Fonte: www.exame.com

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Avião quebrado é retirado da pista de Viracopos


De acordo com a Infraero, a pista só será liberada para pousos e decolagens após avaliação técnica das condições do pavimento
iG São Paulo | 15/10/2012 17:54:00

O cargueiro MD11 da Centurion Cargo que interditava a pista do aeroporto de Viracopos em Campinas (SP) foi retirado no final da tarde de hoje (15). A aeronave teve o trem de pouso destruído durante a aterrissagem ocorrida às 19h55 de sábado (13/10), o que provocou a interdição da pista e o cancelamento de 450 voos.

Segundo a Infraero, a pista será liberada somente após uma avaliação técnica das condições do pavimento. Foram cancelados mais de 400 voos previstos para pousar ou decolar do aeroporto desde a noite de sábado, quando houve o incidente.

Responsável por 95% dos voos em Viracopos, a Azul Linhas Aéreas é a empresa mais prejudicada pela interdição da pista. A Azul afirmou que os atrasos só devem ser eliminados entre quarta e quinta-feira. Acompanhia pede que os passageiros, antes de irem ao aeroporto, verifiquem no site da empresa se o voo não foi cancelado. Em caso positivo, o passageiro deverá entrar em contato com a companhia aérea.

A Infraero e a Centurion iniciaram os trabalhos de remoção da aeronave da pista ainda na noite de sábado. A empresa norte-americana passou a manhã de domingo (14) fazendo a retirada da carga de 67 toneladas de componentes eletrônicos. A demora para a remoção, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), decorreu da complexidade da operação, já que a aeronave danificada pesa 130 toneladas e tem 19 toneladas de combustível.

(Com informações da Agência Brasil e da Agência Estado)




 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Iniciativa privada dá a receita para os portos

Uma equipe do Palácio do Planalto trabalha há meses sobre estudos e detalhes técnicos que visam "tornar o modelo portuário nacional algo simples de gerir e de entender"

AGÊNCIA ESTADO - Governo | 30/09/2012 12h12min

Brasília - O modelo de gestão dos portos é confuso, difícil de ser gerenciado e representa um gargalo para o Brasil, na avaliação do governo, que prepara um pacote que promete uma "revolução" no setor.

Uma equipe do Palácio do Planalto trabalha há meses sobre estudos e detalhes técnicos que, segundo uma fonte, visam "tornar o modelo portuário nacional algo simples de gerir e de entender". A presidente Dilma Rousseff pretende anunciar as mudanças em meados de outubro.

Entre as propostas em análise estão a "federalização" das companhias docas estaduais. As estruturas ficariam centralizadas em um operador da União, na forma de uma autoridade portuária, órgão que passaria a ser responsável pelo planejamento do setor, e pela realização e fiscalização de arrendamentos.

Já a operação dos navios ficaria a cargo de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), composta por uma ou mais empresas, e com participação da União, que entraria com parcela minoritária.

Essa SPE teria como obrigações contratuais as obras de infraestrutura terrestre e marítima (como dragagem para aumento da capacidade do terminal, por exemplo), pelo fornecimento de água, eletricidade e sinalização, e pela manutenção e reparo das instalações.

Estudo. As propostas fazem parte de amplo estudo entregue à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, pela Federação Nacional dos Operadores Portuários (Fenop). Depois de visitar os principais terminais europeus, no início do mês, a auxiliar da presidente Dilma Rousseff convocou empresários e sindicalistas do setor portuário para discutir o modelo brasileiro.

Segundo o presidente da Fenop, Mauro Salgado, as empresas que atuam na operação dos portos garantem ao governo investimentos da ordem de R$ 33 bilhões até 2022. Desse montante, o equivalente a R$ 10,7 bilhões serão aplicados em terminais de contêineres, R$ 10,3 bilhões em concessões anteriores à Lei 8.630 (chamada de "Lei dos Portos", de 1993), e R$ 12 bilhões em terminais de granéis sólidos e líquidos, como soja e petróleo.

O principal mote do governo é, de acordo com uma fonte, tornar o modelo portuário do País mais amigável para receber uma forte expansão dos investimentos. Esses gastos são necessários para modernizar e ampliar os terminais existentes hoje.

Diagnóstico. Para o governo, a situação do setor é heterogênea: há portos modernos, e capazes de, com um ritmo adequado de manutenção e ampliação, fazer frente ao incremento do comércio exterior; e terminais ultrapassados, que não estão integrados a outras malhas de transporte. Mas, mesmo entre os portos mais modernos, como o de Santos (SP), o governo entende que a gestão precisa ser dinamizada.

Um caso sempre citado pelos técnicos do governo em reuniões com especialistas, empresários e técnicos é a obra de dragagem de aprofundamento, tocada pela Companhia Docas de São Paulo (Codesp), para que todo o canal de Santos tenha 15 metros de profundidade, e não mais de 12 a 14 metros.

A obra, exigida pela Secretaria dos Portos e iniciada pela Codesp em fevereiro de 2010, ainda não foi homologada pela Marinha, que conduz a medição oceânica submersa. O mesmo problema atinge outros terminais dentro do programa nacional de dragagem: as obras saíram, mas não há aval técnico dos militares. "Os diversos atores estatais precisam de um esquema mais ágil, e isso será alcançado com estruturas mais enxutas e centralizadas", diz uma fonte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: www.exame.com.br 

Matéria enviada por Rafael Belinei - 2º Logística Noite