segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Malas entregues mais rápidas

Brasil
Em Cumbica, as malas deverão ser devolvidas em 18 minutos
Publicada: 24/10/2011 09:48| Atualizada: 24/10/2011 09:48

Da Folha

O passageiro que desembarcar no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), deverá receber suas bagagens em 12 minutos nos voos domésticos e em 18 minutos nos internacionais, a partir do ano que vem. A informação é da reportagem de Ricardo Gallo publicada na edição desta segunda-feira da Folha.

A meta, que prevê sanções às empresas que descumprirem o prazo, foi definida há um mês pelo Comitê de Facilitação de Voos, órgão dentro da Agência Nacional de Aviação Civil que inclui a Infraero (estatal que administra aeroportos) e a Aeronáutica. De acordo com o texto, o tempo determinado vale da parada do avião à chegada da bagagem na esteira.

Hoje, um passageiro chega a aguardar mais de uma hora pela mala em Cumbica. Mas, em média, a demora é de 20 minutos em voos domésticos e de 30 nos internacionais, segundo a Infraero.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Logística na Amazônia

Um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria demonstrou que a distância da Amazônia e sua carência em infraestrutura básica de transportes (rodovias, hidrovias, ferrovias, portos e aeroportos), obrigam as empresas da região a desembolsar aproximadamente R$ 17 bilhões por ano só com logística. Em alguns casos, as mercadorias demoram até 30 dias para serem deslocadas dos Estados da Amazônia para o centro-sul do país e vice-versa.

Além do problema de interligação com outras regiões, a falta de integração multimodal de transportes internos impede que a produção agropecuária e extrativa local seja escoada para os centros comerciais da própria Amazônia, obrigando-nos a “importar” do sul bens que são aqui produzidos, mas não conseguem chegar ao consumidor amazônida.

É este impacto de até 25% no custo das mercadorias que explica, em parte, a ausência de grandes redes varejistas de supermercados, móveis e eletroeletrônicos nas cidades da Amazônia, e não a absurda alegação de eventual protecionismo comercial interno.

Por não possuirmos ainda interligação rodoviária com o restante do país, as mercadorias enfrentam uma via crucis modal para atingir o nosso mercado. O nosso porto, que poderia ser alternativa para o escoamento dos grãos produzidos em outras regiões do país, não consegue se aproveitar da vantagem de sua localização privilegiada. A única fronteira do Brasil com a União Europeia não tem o alcance que merece sem que se conclua a BR-156 e a ponte binacional. Há ainda as limitações do aeroporto em obras intermináveis e, talvez o maior desafio da nossa logística, as vias internas (rodoviárias e fluviais), que condenam a agricultura do Amapá à mera subsistência dos produtores.

As soluções são conhecidas, com algumas delas em andamento: adequação do Porto de Santana para o transbordo graneleiro; construção da hidrovia do Marajó para reduzir tempo e custos do transporte Belém–Macapá; conclusão das obras das pontes do Oiapoque (binacional) e do Jari; pavimentação da BR, inclusive no seu trecho sul; conclusão do aeroporto; além da urgente expansão, manutenção e pavimentação das rodovias e vicinais internas do Estado.

Sem tais ações emergenciais, a economia não deslancha e até os incentivos fiscais das futuras Zona Franca de Macapá e Santana e Zona de Processamento de Exportações poderão se revelar ineficazes.

Visita técnica à Natura - área de separação de pedidos

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Trabalho - Simulador de Armazem

Já foi enviado no email da classe a tabela de preço dos equipamentos para realização da atividade, o arquivo está em PDF nomeado: "Simple Warehouse - tabela de preços.

Bom trabalho

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Embraer adapta fábrica na China para outros produtos

Em abril, empresa fechou acordo para produzir no país o jato executivo Legacy, para evitar o fechamento da fábrica

A unidade chinesa da Embraer desativou uma linha de montagem com objetivo de adaptá-la para outros produtos, segundo o presidente da empresa, Frederico Curado. "A empresa está em funcionamento. A linha de montagem é que está desativada porque está sendo adaptada para outros produtos", afirmou, ao ser questionado sobre notícia publicada na imprensa, que diz que os 180 funcionários da Embraer estão parados enquanto a empresa se prepara para voltar a produzir aviões naquele país.

"Entre as atividades orgânicas da empresa, suporte ao cliente, adaptação da fábrica, treinamento e trabalho nas operações do nosso sócio na China, está todo mundo ocupado. Eles não estão em férias coletivas nem licença remunerada", disse o executivo.

No último mês de abril, durante visita da presidente Dilma Rousseff à China, a Embraer fechou acordo para produzir no país o jato executivo Legacy, o que evitaria o fechamento da fábrica que a companhia possui desde 2002 na cidade de Harbin, em parceria com a estatal Aviation Industry Corporation of China (Avic).

Anteriormente, a Embraer produzia no local o modelo 145, para o segmento de aviação comercial, mas a China, que está incentivando o desenvolvimento da sua indústria de aviação, não quis que a Embraer continuasse produzindo no País aeronaves comerciais.

Segundo Curado, ainda não foi realizada a venda de nenhum jato executivo na China desde que foi fechado o novo acordo com o governo local, mas há várias negociações em andamento. "É um produto caro, não é fácil de ser vendido, isso leva tempo mesmo. Mas estamos conversando principalmente com as companhias de aviação chinesas, que também têm empresas de aviação executiva", afirmou à Agência Estado.

"Isso até facilita o nosso trabalho, porque já conhecemos essas empresas", disse. Curado acredita que ainda este ano serão fechadas as primeiras vendas do Legacy. "Teremos capacidade de produzir lá entre 18 e 20 aviões por ano. Acredito que tenhamos mercado para produzir entre seis e 12 unidades por ano", afirmou.

Ele estima que no prazo de 14 a 18 meses o primeiro avião será entregue. O presidente da Embraer disse ainda que a empresa tem interesse em manter todos os funcionários atuais, porque essa é uma mão de obra altamente qualificada e demandada na China. "Não podemos esquecer que a Airbus tem uma fábrica enorme ali perto", afirmou