Esse blog existe para o compartilhamento de conhecimentos entre os alunos do curso de Logística da Etec Trajano Camargo - Limeira.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Equipe técnica trabalha para estabilizar navio da Vale e evitar naufrágio
Embarcação apresentou problemas do domingo, quando era carregada com 360 mil toneladas de minério de ferro no Maranhão
Equipes técnicas e peritos em embarcações trabalham para evitar que o navio de propriedade da empresa coreana STX Pan Ocean e operado pela Vale naufrague na costa do Maranhão.
A embarcação foi retirada ontem do Píer I, no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, e rebocada para uma área de fundeio, cerca de 9 quilômetros da costa, conforme recomendação da Marinha e de outras autoridades do setor.
Segundo a Vale informou em nota, naquela área o navio poderá continuar, com segurança, os trabalhos de análise dos danos e reparos.
O navio, um dos maiores graneleiros do mundo, apresentou problemas do domingo, quando era carregado com cerca de 360 mil toneladas de minério de ferroque teriam como destino o porto de Rotterdam, na Holanda.
Segundo informações dadas pelos especialistas que acompanham o caso, há duas fissuras próximas à superestrutura do navio na parte traseira da embarcação. Essas fissuras teriam provocado uma diferença de quatro metros entre a parte traseira e a dianteira do navio, prejudicando a estabilidade da embarcação.
Enquanto estava atracado no porto, o navio sofria sério risco de partir-se, caso o casco da embarcação chegasse a tocar o fundo da baía. Mas após ser rebocado para longe da região portuária, esse risco foi minimizado, segundo as autoridades.
Técnicos do Ibama e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Maranhão acompanharam a operação de transporte do porto para o fundeadouro e não constataram vazamento de minério ou combustível no mar. A operação foi autorizada às 21 horas de segunda-feira e executada às 10h40 desta terça-feira.
O inquérito que investiga as causas do acidente deverá estar concluído em até 90 dias e a Marinha trabalha com três hipóteses preliminares: erro na distribuição da carga durante o embarque, fadiga do material e uma falha na construção do navio.
As operações de embarque de minério de ferro no Píer I já foram normalizadas. Durante o período em que o Píer I ficou inoperante, a Vale deixou de embarcar 750 mil toneladas de minério de ferro.
iG São Paulo | 07/12/2011 09:12
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