domingo, 20 de maio de 2012

Vale negocia atracação de supernavios em novos portos na Ásia


Após veto da China a embarcações com capacidade para 400 mil toneladas, mineradora mira em outros países.

Nivaldo Souza, enviado ao Rio de Janeiro | 18/05/2012 16:15:44 - Atualizada às 19/05/2012 12:40:44

A proibição da China à atracação dos supernavios comprados pela Vale para transportar de uma vez 400 mil toneladas de minério de ferro, os chamados Valemax, está levando companhia a buscar alternativas para as 34 embarcações encomendadas para montar uma superfrota e, assim, reduzir os custos do transporte transoceânico. Entre as alternativas, a empresa negocia a permissão aos navios em outros portos. “Em breve devemos atracar em novos portos da Ásia, não necessariamente na China”, diz diretor de ferrosos e estratégia José Carlos Martins.

A Vale também pretende instalar mais uma plataforma de transferência marítima de minério na região – a empresa opera hoje um desses navios no litoral filipino, onde serve como área de transbordo para transferir a carga dos supernavios para embarcações menores. “Nossa intenção é colocar uma segunda unidade nas Filipinas”, disse Martins, durante almoço com jornalistas na sede da mineradora, no Rio de Janeiro.

A solução logística para a Ásia será completada com a instalação também de dois centros logísticos em Omã, no Oriente Médio, e na Malásia. Junto com a nova unidade de transferência nas Filipinas, as unidades devem facilitar o acesso aos portos chineses com embarcações de menor porte. “A nossa ideia é operar navios de grande porte com minério sendo distribuído a partir desses terminais”, afirma.

Disputa com Coosco 

Hoje, os supernavios da Vale estacionam apenas na Itália, Holanda e dois portos brasileiros. O tamanho da embarcação foi a saída encontrada pela maior produtora de minério de ferro do mundo para reduzir o custo do frete entre o Brasil e a China, reduzindo a diferença de preço favorável às concorrentes australianas BHP Billiton e Rio Tinto, beneficiadas pela proximidade em relação às siderúrgicas chinesas, maiores consumidoras de minério do globo.

A empresa encomendou 34 supernavios a estaleiros sul-coreanos e chineses em 2008, ao custo de US$ 2,8 bilhões. As embarcações confrontaram os interesses da Coosco, operadora de carga chinesa. Em proteção à empresa local, mesmo com a encomenda de 12 unidades ao estaleiro chinês Rongsheng Shipbuilding and Heavy Industries, Pequim proibiu a atração das embarcações da Vale em seus portos. “Passamos a enfrentar dificuldades com os armadores chineses, que viram na estratégia da Vale uma ameaça a eles”, diz o diretor.

Segundo Martins, a empresa esperou por anos uma autorização para instalar um terminal de carga na China. A demora levou a mineradora a investir na superfrota, da qual 19 navios serão da própria Vale – o restante ficará sob comando de operadoras de carga.

sábado, 5 de maio de 2012

Segurança na motocicleta

Achei esse material na Internet e pensei que seria interessante disponibilizar para todos os alunos, inclusive para aqueles que usam motocicleta e tem tudo a ver com projeto do 1º logística. Moto foi feita para fazer curvas por motonline | 30.04.2012 Corpo reto e moto inclinada; curvas mais fechadas Será que este título faz jus à nossa amiga moto? Você já escutou alguns dizerem que moto foi feita para cair? Tem até gente famosa e inteligente que acredita nisso. Mas isso não é verdade. Moto foi feita para andar pra frente e fazer curvas. Só que ela exige a sua participação. Quantas vezes já aconteceu com você enquanto pilota, a seguinte situação: ao fazer uma curva sua motocicleta “sai” para o lado oposto da mesma? Aposto que isso é mais comum do que se possa imaginar. Muitos pilotos dizem que a moto “esparrama” para fora da curva. Ou seja, ao contornar uma esquina, uma rotatória ou mesmo curvas em estradas sinuosas, a moto “abre” e a sensação do piloto é que não conseguirá completar a trajetória. Você faz o maior esforço para trazer a moto para dentro da curva, mas parece que ela não obedece a suas ordens. Porque isto acontece? São vários os fatores: ciclística da moto, força centrífuga, efeito giroscópico das rodas, contra-esterço, além dos fatores humanos: direção do olhar, medo de inclinar a moto, postura; em resumo é o seguinte: em todas estas razões, há um fator comum: o despreparo do piloto. Não quero dizer aqui que você não sabe fazer curvas, mas fazê-las corretamente sem arriscar-se é a preocupação. Você até faz as curvas normalmente e nada acontece. Mas se você for um pouco além do seu limite (ou o da moto), o preparo poderá tirá-lo da situação difícil. Caso contrário, é chão na certa. Corpo inclinando junto com a inclinação da moto; curvas abertas em médias velocidades Este artigo é o primeiro de uma série sobre como fazer curvas com sua moto. Neste primeiro vamos nos concentrar em dois fatores: POSTURA DO PILOTO e FORÇA CENTRÍFUGA. Isaac Newton nos ensinou que “toda ação possui uma reação contrária a essa ação”. FORÇA CENTRÍFUGA significa “fuga do centro”. É mesmo, Newton tem razão. Quando o piloto entra nas curvas (ação) a moto sai para o lado oposto da curva (reação). Isto é fato! Mas tem um jeitinho de neutralizar essa lei da física. Nos carros, basta girar o volante, as rodas giram e o atrito faz com que o carro vá na direção desejada. Então tá, na moto é só virar o guidão na direção da curva e tudo bem? Não é assim tão simples. O piloto, além de virar o guidão, é necessário inclinar a motocicleta para o lado da curva. Dependendo da velocidade, essa inclinação será maior ou menor. E se a velocidade for alta, a inclinação será para o mesmo sentido da curva e o guidão para o lado oposto da curva. Esta atitude do piloto neutraliza a força que joga a moto para fora. Mas vamos primeiro analisar algumas posturas que o piloto deve ter ao contornar curvas em vias sinuosas. Corpo mais inclinado que a moto; curvas rápidas e de alta velocidade Não existe uma regra rígida para que o piloto se encaixe na moto pois precisamos considerar o conceito (ou modelo) de sua motocicleta. Mas há algumas posturas que facilitam ao piloto realizar as curvas. Por exemplo: piloto inclinando com seu corpo na mesma inclinação da moto. Esta postura é a mais comum. Curvas abertas, com velocidades médias a moto realiza a trajetória com certa facilidade. Piloto com maior inclinação do corpo do que a moto. Esta postura é exigida quando a velocidade nas curvas é alta. Sabemos que quanto maior a velocidade, maior será a necessidade de inclinação. Esta necessidade fará com que o piloto dê muita força corporal para se manter na curva. Para não se esforçar tanto, a técnica do contra esterço será muito útil (e necessária). Calma! CONTRA ESTERÇO falaremos mais tarde, em outro artigo (tenho certeza que você já pratica esta técnica sem perceber). Corpo deslocado para dentro da curva; força para contornar a curva com segurança A outra postura é piloto com o corpo reto e a moto mais inclinada do que o corpo. Muito interessante esta postura. Imagine você entrando em uma curva aberta com a inclinação de seu corpo junto com a inclinação da moto. De repente esta curva se fecha, a moto sai para o lado oposto. Você precisa urgentemente se manter na trajetória. Frear? NÃO! Então mude de postura. Mantenha a moto inclinada e deixe seu corpo reto. Incrível, a moto lhe obedecerá e você realizará a curva em segurança. Portanto, neutralizar a força centrífuga dependerá de sua postura e da inclinação que fará com a moto. Eu creio que podemos ter a moto como uma parceira, ou parceiro, de dança. Dependendo do ritmo da música seu corpo mexe os ombros. Se a música mudar de ritmo, teu corpo mexe o quadril. Mas independente do tipo de música, seus braços estão sempre se mexendo. Dance com sua moto nas curvas. Mexa os ombros ou o quadril conforme o “ritmo” das curvas mudar. Mas se não mexer os braços no guidom de sua parceira, a dança será difícil de ser completada.