Esse blog existe para o compartilhamento de conhecimentos entre os alunos do curso de Logística da Etec Trajano Camargo - Limeira.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Maior cargueiro do mundo atraca pela primeira vez no Porto de Tubarão
Embarcação da Vale é capaz de carregar 400 mil toneladas de minério de ferro e faz parte da nova super-frota da companhia
iG São Paulo | 31/01/2012 15:45
Maior navio cargueiro do mundo, com capacidade para transportar até 400 mil toneladas de minério de ferro, o Vale Rio de Janeiro, da Vale, atracou pela primeira vez no Porto de Tubarão, em Vitória (ES), nesta terça-feira. A operação é parte dos preparativos da companhia para receber regularmente no estado as maiores embarcações do tipo no mundo.
De 2008 até agora, a companhia vinha estudando o comportamento dos super-navios nas manobras de atracação. Mas com simuladores e apoio técnico da Capitania dos Portos do Espírito Santo.
A adaptação dos portos requer estudos de engenharia detalhados e muitas vezes investimentos adicionais em treinamento dos operadores, reforço dos berços de atracação e dragagem.
Até 2013, a companhia deverá ter a seu dispor 35 super-navios, entre próprios e de terceiros, encomendados a estaleiros na China e na Coreia do Sul. O Vale Rio de Janeiro é parte dessa nova geração de embarcações, classificadas como Valemax. Fabricado pelo estaleiro coreano Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering Co, tem 362 metros de comprimento e 65 metros de largura.
Com navios maiores, a companhia pretende reduzir o custo do frete por tonelada para competir com preços mais agressivos na Europa e na Ásia. A nova gestão da companhia já anunciou planos de vender os super-navios encomendados na gestão anterior, de Roger Agnelli - dos 35, 19 foram adquiridos pela Vale. Mas eles continuarão, ao menos em parte, a servir a companhia na mão de terceiros.
O Vale Rio de Janeiro está em sua terceira viagem. Antes, passou pelos portos de Ponta da Madeira, no Maranhão; Taranto, na Itália; e Roterdã, na Holanda. De Tubarão, irá para Sohar, em Omã.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
A infraestrutura ainda é o calcanhar de Aquiles do Brasil
Para presidente do Bid, Luís Alberto Moreno, país precisa investir bem mais do que 2,5% do PIB para sanar sua carências
AFP | 30/01/2012 06:05
A infraestrutura do Brasil é vista como o ponto fraco do país a partir de seu modelo econômico de sucesso, que criou 14 milhões de empregos em menos de uma década. "A infraestrutura é ainda um dos principais desafios para o Brasil", disse o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, para quem toda a América Latina vive o mesmo problema.
O Brasil, disse, "provavelmente investe 2,5% do PIB no setor, mas isso não é suficiente", disse Moreno, lembrando que é mais caro transportar um contêiner da Colômbia para o Brasil do que para o Canadá.
O secretário-executivo do ministério brasileiro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Alessandro Teixera, recordou que durante mais de duas décadas o Brasil vive um 'apagão' neste setor, tendo sido obrigado a reconstruir estradas, aeroportos e portos.
Outros desafios são a questão dos impostos cobrados no país e a reforma da Previdência Social, admitiu Teixeira. No entanto, a sexta economia mundial, apresenta uma folha memorável: um desemprego de 4% que poderá chegar ao final de 2012 em 3,5% (13% há dez anos), uma previsão de crescimento de 4% para este ano - superior ao do ano passado, apesar da crise na Europa, que se faz sentir em outras partes do mundo -, uma inflação abaixo de 5%, dívida reduzida e exportações de 256,041 bilhões de dólares no ano passado.
O país possui um sistema econômico que soube conjugar crescimento com inclusão social, elogiam os esecialistas. Muitos criticam o fato de ainda ser um exportador de commodities, mas não se pode esquecer, recordou Teixera, que é o terceiro produtor mundial, atrás da China, com quem mantém superávit comercial.
"A qualidade do comércio com a China não é a ideal, porque estamos exportando sobretudo commodities e importando produtos acabados", disse o chanceler Antonio Patriota. "Por isso estamos insistindo na agenda internacionalPatriotaaparceiros que nos possam trazer benefícios nos setores científico, tecnológico, além de novas oportunidades econômicas", disse Patriota.
O chanceler voltou a afirmar que o país não tem vocação para se transformar em potência militar, nem nuclear, advogando, ao contrário, a diplomacia e o diálogo. "Estamos num momento em que o Brasil se afirma como força no campo econômico mundial", disse Patriota, considerando que "talvez não haja tanta necessidade mais, como no passado, de tentar convencer os líderes mundiais" da solidez da economia brasileira e da importância que assumiu no panorama geopolítico mundial.
AFP | 30/01/2012 06:05
A infraestrutura do Brasil é vista como o ponto fraco do país a partir de seu modelo econômico de sucesso, que criou 14 milhões de empregos em menos de uma década. "A infraestrutura é ainda um dos principais desafios para o Brasil", disse o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, para quem toda a América Latina vive o mesmo problema.
O Brasil, disse, "provavelmente investe 2,5% do PIB no setor, mas isso não é suficiente", disse Moreno, lembrando que é mais caro transportar um contêiner da Colômbia para o Brasil do que para o Canadá.
O secretário-executivo do ministério brasileiro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Alessandro Teixera, recordou que durante mais de duas décadas o Brasil vive um 'apagão' neste setor, tendo sido obrigado a reconstruir estradas, aeroportos e portos.
Outros desafios são a questão dos impostos cobrados no país e a reforma da Previdência Social, admitiu Teixeira. No entanto, a sexta economia mundial, apresenta uma folha memorável: um desemprego de 4% que poderá chegar ao final de 2012 em 3,5% (13% há dez anos), uma previsão de crescimento de 4% para este ano - superior ao do ano passado, apesar da crise na Europa, que se faz sentir em outras partes do mundo -, uma inflação abaixo de 5%, dívida reduzida e exportações de 256,041 bilhões de dólares no ano passado.
O país possui um sistema econômico que soube conjugar crescimento com inclusão social, elogiam os esecialistas. Muitos criticam o fato de ainda ser um exportador de commodities, mas não se pode esquecer, recordou Teixera, que é o terceiro produtor mundial, atrás da China, com quem mantém superávit comercial.
"A qualidade do comércio com a China não é a ideal, porque estamos exportando sobretudo commodities e importando produtos acabados", disse o chanceler Antonio Patriota. "Por isso estamos insistindo na agenda internacionalPatriotaaparceiros que nos possam trazer benefícios nos setores científico, tecnológico, além de novas oportunidades econômicas", disse Patriota.
O chanceler voltou a afirmar que o país não tem vocação para se transformar em potência militar, nem nuclear, advogando, ao contrário, a diplomacia e o diálogo. "Estamos num momento em que o Brasil se afirma como força no campo econômico mundial", disse Patriota, considerando que "talvez não haja tanta necessidade mais, como no passado, de tentar convencer os líderes mundiais" da solidez da economia brasileira e da importância que assumiu no panorama geopolítico mundial.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Volume de transporte aéreo no país deve triplicar até 2025
Sócio da Bain & Company diz que, além de modernizar e expandir aeroportos, São Paulo precisará de outro terminal aéreo
Valor Online | 24/01/2012 18:05
De acordo com um estudo da Bain & Company, se o Brasil crescer, em média, 3,5% ao ano, o volume de transporte aéreo no país irá triplicar até 2025. Pelas estatísticas da estatal Infraero, que administra 66 aeroportos brasileiros, foram registrados 163,5 milhões usuários aéreos de janeiro a novembro de 2011.
"São Paulo continuará sendo o principal gargalo", diz André Castellini, sócio-diretor da Bain, para quem, além da modernização do Aeroporto de Congonhas e das expansões dos de Guarulhos e Viracopos, São Paulo requer a construção de um novo aeroporto.
Segundo Castellini, o grande desafio a ser enfrentado pelo saturado sistema aeroportuário paulista é muito mais abrangente que o representado pela simples urgência de reunir condições para absorver o volume adicional de passageiros gerado durante os 30 dias de disputa da Copa do Mundo de 2014. Para ele, o problema é o dia a dia, aqui e agora.
"A Copa é um problema pequeno e momentâneo em relação à importância do bom atendimento aeroportuário para o futuro da economia paulista." Pelos dados enviados pela Infraero para esta edição, os investimentos atuais nos três aeroportos paulistas somam R$ 2,191 bilhões. O menor investimento, de R$ 14 milhões no Aeroporto de Congonhas, foi para a construção da nova torre de controle - já concluída.
No Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos os investimentos somam R$ 1,3 bilhão. Estão divididos em seis intervenções: ampliação e revitalização do sistema de pista e pátio, atualmente aguardando perícia judicial (com término previsto para dezembro de 2013); ampliação e revitalização do sistema de pistas (obra concluída); construção de pistas de taxi e de saída rápida (licitação em andamento e previsão de conclusão da obra em março de 2013); implantação da fase 1 do terminal 4 (em execução e com conclusão prevista para este mês); implantação da fase 2 do terminal 4 (publicação do edital prevista para este mês e término da obra em dezembro de 2012); construção da fase 1 do terminal de passageiros 3 (obras de terraplanagem em execução e conclusão prevista para novembro de 2013).
Já o investimento total no Aeroporto Internacional de Campinas/Viracopos é de R$ 876,92 milhões, distribuídos entre quatro ações: construção da fase 1 do novo terminal de passageiros e pátio, cujo projeto está em licitação (conclusão da obra prevista para dezembro de 2013); adequação do terminal de passageiros existente, cujos projetos já foram contratados (término previsto para outubro de 2013); implantação de módulo operacional, já concluído; sistema de pistas e pátios, cujo projeto executivo está em andamento (término da obra previsto para dezembro de 2013).
Castellini, da Bain, acha que transformar Viracopos no aeroporto paulista mais importante não chega a ser uma meta viável - mesmo que se ampliasse sua infraestrutura de forma portentosa - porque Campinas fica muito longe da capital (cerca de 100 quilômetros). "Nenhuma cidade dentre as 25 maiores do mundo é servida por um aeroporto tão afastado quanto Viracopos", argumenta, citando que no Japão o aeroporto de Narita fica a 65 quilômetros de Tóquio, e este é considerado o "campeão" em distância, no caso das megalópoles.
O executivo explica que como não é possível aumentar significativamente a capacidade em Congonhas e que as ampliações possíveis na capacidade de Guarulhos não serão suficientes, há a necessidade clara de um terceiro aeroporto com grande capacidade e apto a atender à demanda da Região Metropolitana de São Paulo. "O que se ouve insistentemente no mercado é que os grupos Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez estão dispostos a investir num aeroporto a ser erguido do zero e que o local para a construção - num município da Grande São Paulo - já está escolhido", cita Castellini.
De fato, especialistas comentam que se trata, inclusive, de uma área reflorestada, portanto ambientalmente amigável. Na visão do sócio-diretor da Bain, no entanto, a construção de um novo grande aeroporto é sempre um grande desafio. Implica superação de fatores construtivos, meteorológicos, de acessibilidade, de tráfego aéreo, sociais, ambientais e econômicos.
Ele lista, entre os principais questionamentos que buscam respostas positivas para que seja possível seguir em frente, o de se saber se as principais companhias aéreas teriam interesse em operar nesse aeroporto. Também se a área é extensa o suficiente para abrigar uma unidade que atenda cerca de 40 milhões de passageiros/ano e que possa operar em 99% dos dias em condições meteorológicas favoráveis.
Seria importante, além disso, que a área do novo aeroporto permitisse um acesso em cerca de 60 minutos com meios próprios e com transporte público. "Outra questão relevante é saber se seria possível conciliar o trafego aéreo dessa nova unidade com o das demais unidades presentes na região e ainda aumentar o fluxo de voos, considerando a não ocorrência de impactos significativos", acrescenta Castellini.
Ele informa que estudos sérios realizados por empresas especializadas em tráfego aéreo indicam que é possível, de fato, compatibilizar as operações de Congonhas, Guarulhos e Viracopos às de um novo aeroporto em São Paulo, aumentando o fluxo de pousos e decolagens na região. "Ainda que não haja um consenso sobre as conclusões desses estudos, eles mostram que, se houver real vontade política de achar uma solução, a nova unidade será viável", diz.
Valor Online | 24/01/2012 18:05
De acordo com um estudo da Bain & Company, se o Brasil crescer, em média, 3,5% ao ano, o volume de transporte aéreo no país irá triplicar até 2025. Pelas estatísticas da estatal Infraero, que administra 66 aeroportos brasileiros, foram registrados 163,5 milhões usuários aéreos de janeiro a novembro de 2011.
"São Paulo continuará sendo o principal gargalo", diz André Castellini, sócio-diretor da Bain, para quem, além da modernização do Aeroporto de Congonhas e das expansões dos de Guarulhos e Viracopos, São Paulo requer a construção de um novo aeroporto.
Segundo Castellini, o grande desafio a ser enfrentado pelo saturado sistema aeroportuário paulista é muito mais abrangente que o representado pela simples urgência de reunir condições para absorver o volume adicional de passageiros gerado durante os 30 dias de disputa da Copa do Mundo de 2014. Para ele, o problema é o dia a dia, aqui e agora.
"A Copa é um problema pequeno e momentâneo em relação à importância do bom atendimento aeroportuário para o futuro da economia paulista." Pelos dados enviados pela Infraero para esta edição, os investimentos atuais nos três aeroportos paulistas somam R$ 2,191 bilhões. O menor investimento, de R$ 14 milhões no Aeroporto de Congonhas, foi para a construção da nova torre de controle - já concluída.
No Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos os investimentos somam R$ 1,3 bilhão. Estão divididos em seis intervenções: ampliação e revitalização do sistema de pista e pátio, atualmente aguardando perícia judicial (com término previsto para dezembro de 2013); ampliação e revitalização do sistema de pistas (obra concluída); construção de pistas de taxi e de saída rápida (licitação em andamento e previsão de conclusão da obra em março de 2013); implantação da fase 1 do terminal 4 (em execução e com conclusão prevista para este mês); implantação da fase 2 do terminal 4 (publicação do edital prevista para este mês e término da obra em dezembro de 2012); construção da fase 1 do terminal de passageiros 3 (obras de terraplanagem em execução e conclusão prevista para novembro de 2013).
Já o investimento total no Aeroporto Internacional de Campinas/Viracopos é de R$ 876,92 milhões, distribuídos entre quatro ações: construção da fase 1 do novo terminal de passageiros e pátio, cujo projeto está em licitação (conclusão da obra prevista para dezembro de 2013); adequação do terminal de passageiros existente, cujos projetos já foram contratados (término previsto para outubro de 2013); implantação de módulo operacional, já concluído; sistema de pistas e pátios, cujo projeto executivo está em andamento (término da obra previsto para dezembro de 2013).
Castellini, da Bain, acha que transformar Viracopos no aeroporto paulista mais importante não chega a ser uma meta viável - mesmo que se ampliasse sua infraestrutura de forma portentosa - porque Campinas fica muito longe da capital (cerca de 100 quilômetros). "Nenhuma cidade dentre as 25 maiores do mundo é servida por um aeroporto tão afastado quanto Viracopos", argumenta, citando que no Japão o aeroporto de Narita fica a 65 quilômetros de Tóquio, e este é considerado o "campeão" em distância, no caso das megalópoles.
O executivo explica que como não é possível aumentar significativamente a capacidade em Congonhas e que as ampliações possíveis na capacidade de Guarulhos não serão suficientes, há a necessidade clara de um terceiro aeroporto com grande capacidade e apto a atender à demanda da Região Metropolitana de São Paulo. "O que se ouve insistentemente no mercado é que os grupos Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez estão dispostos a investir num aeroporto a ser erguido do zero e que o local para a construção - num município da Grande São Paulo - já está escolhido", cita Castellini.
De fato, especialistas comentam que se trata, inclusive, de uma área reflorestada, portanto ambientalmente amigável. Na visão do sócio-diretor da Bain, no entanto, a construção de um novo grande aeroporto é sempre um grande desafio. Implica superação de fatores construtivos, meteorológicos, de acessibilidade, de tráfego aéreo, sociais, ambientais e econômicos.
Ele lista, entre os principais questionamentos que buscam respostas positivas para que seja possível seguir em frente, o de se saber se as principais companhias aéreas teriam interesse em operar nesse aeroporto. Também se a área é extensa o suficiente para abrigar uma unidade que atenda cerca de 40 milhões de passageiros/ano e que possa operar em 99% dos dias em condições meteorológicas favoráveis.
Seria importante, além disso, que a área do novo aeroporto permitisse um acesso em cerca de 60 minutos com meios próprios e com transporte público. "Outra questão relevante é saber se seria possível conciliar o trafego aéreo dessa nova unidade com o das demais unidades presentes na região e ainda aumentar o fluxo de voos, considerando a não ocorrência de impactos significativos", acrescenta Castellini.
Ele informa que estudos sérios realizados por empresas especializadas em tráfego aéreo indicam que é possível, de fato, compatibilizar as operações de Congonhas, Guarulhos e Viracopos às de um novo aeroporto em São Paulo, aumentando o fluxo de pousos e decolagens na região. "Ainda que não haja um consenso sobre as conclusões desses estudos, eles mostram que, se houver real vontade política de achar uma solução, a nova unidade será viável", diz.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Aeroportos do Brasil batem recorde de desembarque
Foram mais de 79 milhões de desembarques domésticos no ano passado, número 15,8% maior que o registrado em 2010
AE | 18/01/2012 16:11
Os aeroportos brasileiros registraram 79.049.171 desembarques em 2011, informa o ministério do Turismo. O número representa um recorde e é 15,8% maior que 68.258.268 desembarques domésticos registrados em 2010. O balanço, que foi divulgado hoje, mostra também que o mês de dezembro de 2011 teve 7.039.826 chegadas, contra 6.499.031 de igual período de 2010.
Os aeroportos com maior número de desembarques domésticos no ano passado foram os de Guarulhos (8,8 milhões); Congonhas (8,3 milhões); Brasília (7,2 milhões); Galeão (5,3 milhões); e Santos Dumont (4,2 milhões). O ministério explica que o volume de desembarques refere-se ao fluxo de passageiros em voos regulares e não regulares nos 67 aeroportos brasileiros administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
O ministério apresentou também dados sobre os voos internacionais, que representaram 9.005.165 desembarques no Brasil no ano passado. Isso representa alta de 13,95% em relação às 7.902.531 chegadas de 2010. É o mais alto número registrado desde o ano 2000, quando teve início a série histórica, no ano 2000. Somente em dezembro de 2011 foram 735.362 desembarques de voos internacionais, 6,5% a mais que os 689.898 de dezembro de 2010.
"Todas as nossas projeções e expectativas para 2011 se confirmaram. Os dados mostram que o turismo se consolida como um dos principais setores da economia brasileira, um grande vetor de geração de empregos, divisas e de diminuição das desigualdades no Brasil", comenta o ministro do Turismo, Gastão Vieira, em nota. Segundo o Ministério do Turismo, a atividade turística impacta mais de 50 segmentos da economia e responde por 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB).
Ao referir-se aos desembarques domésticos, o ministro avalia que o recorde reflete o aumento da renda dos brasileiros, que colocaram o turismo entre as prioridades de consumo; além das facilidades de acesso ao crédito no País. "Viajar pelo Brasil está nos planos de uma em cada três famílias brasileiras", disse o ministro.
AE | 18/01/2012 16:11
Os aeroportos brasileiros registraram 79.049.171 desembarques em 2011, informa o ministério do Turismo. O número representa um recorde e é 15,8% maior que 68.258.268 desembarques domésticos registrados em 2010. O balanço, que foi divulgado hoje, mostra também que o mês de dezembro de 2011 teve 7.039.826 chegadas, contra 6.499.031 de igual período de 2010.
Os aeroportos com maior número de desembarques domésticos no ano passado foram os de Guarulhos (8,8 milhões); Congonhas (8,3 milhões); Brasília (7,2 milhões); Galeão (5,3 milhões); e Santos Dumont (4,2 milhões). O ministério explica que o volume de desembarques refere-se ao fluxo de passageiros em voos regulares e não regulares nos 67 aeroportos brasileiros administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
O ministério apresentou também dados sobre os voos internacionais, que representaram 9.005.165 desembarques no Brasil no ano passado. Isso representa alta de 13,95% em relação às 7.902.531 chegadas de 2010. É o mais alto número registrado desde o ano 2000, quando teve início a série histórica, no ano 2000. Somente em dezembro de 2011 foram 735.362 desembarques de voos internacionais, 6,5% a mais que os 689.898 de dezembro de 2010.
"Todas as nossas projeções e expectativas para 2011 se confirmaram. Os dados mostram que o turismo se consolida como um dos principais setores da economia brasileira, um grande vetor de geração de empregos, divisas e de diminuição das desigualdades no Brasil", comenta o ministro do Turismo, Gastão Vieira, em nota. Segundo o Ministério do Turismo, a atividade turística impacta mais de 50 segmentos da economia e responde por 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB).
Ao referir-se aos desembarques domésticos, o ministro avalia que o recorde reflete o aumento da renda dos brasileiros, que colocaram o turismo entre as prioridades de consumo; além das facilidades de acesso ao crédito no País. "Viajar pelo Brasil está nos planos de uma em cada três famílias brasileiras", disse o ministro.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Transporte público é considerado ruim por 41% da população de grandes cidades, diz Ipea
19.01.2012 - 16h59 > Atualizada 19.01.2012 - 18h12
Do UOL, em São Paulo
Uma pesquisa sobre mobilidade urbana divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea) mostra que 41% da população das cidades com mais de 100 mil habitantes consideram o transporte público “ruim ou muito ruim”. Outros cerca de 30% consideram o serviço “bom ou muito bom”. Já nas cidades com até 20 mil habitantes, 27% afirmam que o transporte público é “ruim ou muito ruim” e 39% o consideram “bom ou muito bom”.
Quando questionada se concorda ou não com a afirmação "consegue ser atendida [pelo transporte público] sempre que precisa", 61% da população de cidades com mais de 100 mil habitantes disse discordar ou discordar totalmente. Outros 25% afirmam concordar com a afirmação.
Em relação à população de cidades abaixo de 20 mil habitantes, 42% diz que não é atendida quando precisa, e 33% afirma que o serviço funciona bem.
Os pesquisadores também perguntaram qual a frequência com que os entrevistados deixam de procurar o serviço de transporte público "por não se sentir à vontade ou em condições adequadas para utilizá-lo". Nas grandes cidades, 36% responderam que "sempre ou quase sempre" e 29% afirmaram que "nunca ou quase nunca". Já nas cidades com até 20 mil habitantes, 52% relataram desistir do serviço "sempre ou quase sempre" contra 20% que afirmaram "nunca ou quase nunca".
O estudo mostrou ainda que a região Sul é a que mais utiliza carro como o principal meio de transporte. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a utilização de carros representa 64,85%. De cada 3,62 habitantes, um possui carro. Na região Norte, o principal meio de transporte é a motocicleta, que representa 64,32%. A cada 100,44 habitantes, um possui moto.
Esta é a segunda edição do estudo, que trata sobre Mobilidade Urbana do Sistema de Percepção Social. Em geral, os dados revelam as percepções que a população tem a respeito de mobilidade urbana.
O Ipea entrevistou 3.781 pessoas maiores de 18 anos em 212 municípios brasileiros entre os dias 8 e 29 de agosto de 2011--um acréscimo de mil entrevistas em relação à edição anterior da mesma pesquisa. A margem de erro da pesquisa é de cinco pontos percentuais.
(Com Agência Brasil)
Do UOL, em São Paulo
Uma pesquisa sobre mobilidade urbana divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea) mostra que 41% da população das cidades com mais de 100 mil habitantes consideram o transporte público “ruim ou muito ruim”. Outros cerca de 30% consideram o serviço “bom ou muito bom”. Já nas cidades com até 20 mil habitantes, 27% afirmam que o transporte público é “ruim ou muito ruim” e 39% o consideram “bom ou muito bom”.
Quando questionada se concorda ou não com a afirmação "consegue ser atendida [pelo transporte público] sempre que precisa", 61% da população de cidades com mais de 100 mil habitantes disse discordar ou discordar totalmente. Outros 25% afirmam concordar com a afirmação.
Em relação à população de cidades abaixo de 20 mil habitantes, 42% diz que não é atendida quando precisa, e 33% afirma que o serviço funciona bem.
Os pesquisadores também perguntaram qual a frequência com que os entrevistados deixam de procurar o serviço de transporte público "por não se sentir à vontade ou em condições adequadas para utilizá-lo". Nas grandes cidades, 36% responderam que "sempre ou quase sempre" e 29% afirmaram que "nunca ou quase nunca". Já nas cidades com até 20 mil habitantes, 52% relataram desistir do serviço "sempre ou quase sempre" contra 20% que afirmaram "nunca ou quase nunca".
O estudo mostrou ainda que a região Sul é a que mais utiliza carro como o principal meio de transporte. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a utilização de carros representa 64,85%. De cada 3,62 habitantes, um possui carro. Na região Norte, o principal meio de transporte é a motocicleta, que representa 64,32%. A cada 100,44 habitantes, um possui moto.
Esta é a segunda edição do estudo, que trata sobre Mobilidade Urbana do Sistema de Percepção Social. Em geral, os dados revelam as percepções que a população tem a respeito de mobilidade urbana.
O Ipea entrevistou 3.781 pessoas maiores de 18 anos em 212 municípios brasileiros entre os dias 8 e 29 de agosto de 2011--um acréscimo de mil entrevistas em relação à edição anterior da mesma pesquisa. A margem de erro da pesquisa é de cinco pontos percentuais.
(Com Agência Brasil)
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Leilão de aeroportos tem ao menos 14 empresas buscando consórcio
Cinco delas são estrangeiras; expectativa é de que pesados investimentos exigidos não permitam ágios elevados sobre lances mínimos
Reuters | 12/01/2012 18:07
A menos de um mês para o leilão de concessão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília, ao menos 14 empresas, das quais cinco estrangeiras, estão negociando a formação de consórcios para entrar na disputa prevista para 6 de fevereiro.
Apesar da forte concorrência, a expectativa é de que os pesados investimentos exigidos nos empreendimentos não permitam ágios elevados sobre os lances mínimos.
A concessão dos terminais aeroportuarios é a grande aposta do governo para garantir, com recursos privados, a expansão necessária para suportar o forte aumento da demanda por transporte aéreo no Brasil, que vem ocorrendo há anos e vai acelerar ainda mais com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
Segundo duas fontes que acompanham o processo -uma do setor privado e outra do governo- entre os estrangeiros interessados estariam as duas já confirmadas, Fraport (Alemanha) e Aena (Espanha), e também GMR (Índia), Corporación América (Argentina) e Aéroports de Paris (França).
Pelas regras do edital, todos os consórcios precisam ter uma operadora estrangeira de aeroportos. Isso porque é exigido que entre os sócios privados pelo menos um tenha cinco anos de operação de terminais com movimentação superior a 5 milhões de passageiros por ano. Além da própria estatal Infraero, que será sócia seja qual for o consórcio vencedor para cada um dos aeroportos, nenhuma outra empresa no Brasil possui essa característica.
Para o professor do Insper-SP Eduardo Padilha, a crise internacional não deve ser empecilho para a participação das estrangeiras na licitação. "É algo a se preocupar, mas a ordem dos investimentos não faz com que empresas não tenham capacidade, ainda mais com o fluxo de caixa."
Fora os consórcios já conhecidos que juntarão a Ecorodovias à Fraport e a OHL Brasil à Aena, as mesmas fontes relataram o interesse das brasileiras Odebrecht, Queiroz Galvão, CCR, Galvão Engenharia, Engevix e Carioca Engenharia nos aeroportos.
A Socicam, que administra terminais rodoviários e pequenos aeroportos no Brasil, como o de Angra dos Reis (RJ), também quer entrar na disputa. "O leilão é o filé mignon dos aeroportos brasileiros. O governo coloca os melhores e estabelece a regulação. Será um chamariz se o modelo funcionar bem", disse Padilha, do Insper-SP.
A Engevix e a Corporación América, vencedoras do leilão em 2011 do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN) com o consórcio Inframérica, devem repetir a parceria. Outro grupo para a disputa agora, segundo uma das fontes, seria formado pela GMR -sócia majoritária do consórcio que administra o Aeroporto Internacional de Nova Délhi- e Queiroz Galvão.
A Carioca Engenharia, que de acordo com a fonte estaria negociando com a Aéroports de Paris, preferiu não se pronunciar sobre o assunto, assim como GMR, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia.
A CCR disse que não comentaria o tema por estar em período de silêncio para a Assembléia Geral Extraordinária que em 16 de janeiro vai tratar justamente da "complementação do objeto social da companhia para incluir a exploração de atividades do setor de infraestrutura aeroportuária".
Já o diretor-geral da Socicam, Altair Moreira, disse que a companhia está avaliando os três aeroportos e, caso participe do certame, fará parte de um "grupo grande", formado por empresas de segmentos como construção civil e operadores de aeroportos. "O leilão dos aeroportos nos interessa, é pouca diferença com terminais rodoviários. Essa é nossa área de atuação", disse Moreira à Reuters.
Investimentos
Diante dos altos valores exigidos dos futuros concessionários e da taxa de retorno considerada relativamente baixa por alguns investidores, é provável que os ágios sobre os preços-mínimos não sejam tão grandes em relação a outros leilões de concessão de infraestrutura.
Para arrematar o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, por exemplo, o Inframérica pagou 170 milhões de reais, com ágio de 228,82% sobre o preço mínimo. Para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, o preço mínimo estipulado foi de R$ 3,4 bilhões. Para Viracopos, em Campinas, o piso será de R$ 1,47 bilhão, enquanto para Brasília o edital estipula R$ 582 milhões.
Os três aeroportos deverão receber em conjunto investimentos de R$ 2,9 bilhões até 2014, ano da Copa do Mundo, sendo R$ 1,38 bilhão para Cumbica, R$ 873 milhões para Viracopos e R$ 626 milhões para Brasília. De olho nos grandes eventos esportivos dos próximos anos, o edital das licitações estabelece multas pesadas para quem não cumprir as exigências de investimentos.
Segundo uma das duas fontes, que está negociando para entrar no leilão, as metas de investimentos de Guarulhos e Brasília são razoáveis, mas há preocupações com Viracopos. "A modelagem de Viracopos está muito temerária. São muitos investimentos para uma receita proporcionalmente apertada e prazo muito curto", disse a fonte.
Para Padilha, professor do Insper-SP, o aeroporto de Viracopos somente deve "ganhar força" quando Cumbica chegar ao limite da saturação.
Reuters | 12/01/2012 18:07
A menos de um mês para o leilão de concessão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília, ao menos 14 empresas, das quais cinco estrangeiras, estão negociando a formação de consórcios para entrar na disputa prevista para 6 de fevereiro.
Apesar da forte concorrência, a expectativa é de que os pesados investimentos exigidos nos empreendimentos não permitam ágios elevados sobre os lances mínimos.
A concessão dos terminais aeroportuarios é a grande aposta do governo para garantir, com recursos privados, a expansão necessária para suportar o forte aumento da demanda por transporte aéreo no Brasil, que vem ocorrendo há anos e vai acelerar ainda mais com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
Segundo duas fontes que acompanham o processo -uma do setor privado e outra do governo- entre os estrangeiros interessados estariam as duas já confirmadas, Fraport (Alemanha) e Aena (Espanha), e também GMR (Índia), Corporación América (Argentina) e Aéroports de Paris (França).
Pelas regras do edital, todos os consórcios precisam ter uma operadora estrangeira de aeroportos. Isso porque é exigido que entre os sócios privados pelo menos um tenha cinco anos de operação de terminais com movimentação superior a 5 milhões de passageiros por ano. Além da própria estatal Infraero, que será sócia seja qual for o consórcio vencedor para cada um dos aeroportos, nenhuma outra empresa no Brasil possui essa característica.
Para o professor do Insper-SP Eduardo Padilha, a crise internacional não deve ser empecilho para a participação das estrangeiras na licitação. "É algo a se preocupar, mas a ordem dos investimentos não faz com que empresas não tenham capacidade, ainda mais com o fluxo de caixa."
Fora os consórcios já conhecidos que juntarão a Ecorodovias à Fraport e a OHL Brasil à Aena, as mesmas fontes relataram o interesse das brasileiras Odebrecht, Queiroz Galvão, CCR, Galvão Engenharia, Engevix e Carioca Engenharia nos aeroportos.
A Socicam, que administra terminais rodoviários e pequenos aeroportos no Brasil, como o de Angra dos Reis (RJ), também quer entrar na disputa. "O leilão é o filé mignon dos aeroportos brasileiros. O governo coloca os melhores e estabelece a regulação. Será um chamariz se o modelo funcionar bem", disse Padilha, do Insper-SP.
A Engevix e a Corporación América, vencedoras do leilão em 2011 do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN) com o consórcio Inframérica, devem repetir a parceria. Outro grupo para a disputa agora, segundo uma das fontes, seria formado pela GMR -sócia majoritária do consórcio que administra o Aeroporto Internacional de Nova Délhi- e Queiroz Galvão.
A Carioca Engenharia, que de acordo com a fonte estaria negociando com a Aéroports de Paris, preferiu não se pronunciar sobre o assunto, assim como GMR, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia.
A CCR disse que não comentaria o tema por estar em período de silêncio para a Assembléia Geral Extraordinária que em 16 de janeiro vai tratar justamente da "complementação do objeto social da companhia para incluir a exploração de atividades do setor de infraestrutura aeroportuária".
Já o diretor-geral da Socicam, Altair Moreira, disse que a companhia está avaliando os três aeroportos e, caso participe do certame, fará parte de um "grupo grande", formado por empresas de segmentos como construção civil e operadores de aeroportos. "O leilão dos aeroportos nos interessa, é pouca diferença com terminais rodoviários. Essa é nossa área de atuação", disse Moreira à Reuters.
Investimentos
Diante dos altos valores exigidos dos futuros concessionários e da taxa de retorno considerada relativamente baixa por alguns investidores, é provável que os ágios sobre os preços-mínimos não sejam tão grandes em relação a outros leilões de concessão de infraestrutura.
Para arrematar o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, por exemplo, o Inframérica pagou 170 milhões de reais, com ágio de 228,82% sobre o preço mínimo. Para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, o preço mínimo estipulado foi de R$ 3,4 bilhões. Para Viracopos, em Campinas, o piso será de R$ 1,47 bilhão, enquanto para Brasília o edital estipula R$ 582 milhões.
Os três aeroportos deverão receber em conjunto investimentos de R$ 2,9 bilhões até 2014, ano da Copa do Mundo, sendo R$ 1,38 bilhão para Cumbica, R$ 873 milhões para Viracopos e R$ 626 milhões para Brasília. De olho nos grandes eventos esportivos dos próximos anos, o edital das licitações estabelece multas pesadas para quem não cumprir as exigências de investimentos.
Segundo uma das duas fontes, que está negociando para entrar no leilão, as metas de investimentos de Guarulhos e Brasília são razoáveis, mas há preocupações com Viracopos. "A modelagem de Viracopos está muito temerária. São muitos investimentos para uma receita proporcionalmente apertada e prazo muito curto", disse a fonte.
Para Padilha, professor do Insper-SP, o aeroporto de Viracopos somente deve "ganhar força" quando Cumbica chegar ao limite da saturação.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Eike Batista produzirá até um terço do carvão da Colômbia
11/01/2012 - 16h37 - Sabrina Lorenzi (Agência Reuters)
RIO DE JANEIRO, 11 Jan (Reuters) - A produção de carvão da MPX na Colômbia vai começar em 2013 com operação de 5 milhões de toneladas por ano, informou o empresário Eike Batista nesta quarta-feira.
As minas da empresa no país que é o segundo maior produtor das Américas têm potencial de produção de até 35 milhões de toneladas por ano, confirmou o presidente da holding EBX com base em estudo de viabilidade que deverá ser concluído neste trimestre.
O potencial de extração da empresa de Eike equivale a um terço da produção colombiana em 2010 e representa o triplo de todo o consumo do Brasil.
O volume também supera em mais de três vezes a demanda das térmicas da MPX. Os projetos, incluídos na joint venture com a empresa de energia alemã E.ON, devem consumir 10 milhões de toneladas, informou o presidente da MPX, Eduardo Karrer.
Como a produção de carvão deverá superar com folga as necessidades dos projetos de energia da MPX, Eike pretende exportar futuramente o mineral para vários mercados além de Brasil e Chile.
"Com baixas impurezas, esse carvão colombiano será enviado para Europa e América do Norte, além de Brasil e Chile", disse o bilionário mais rico do Brasil em teleconferência com jornalistas.
Fora da joint venture
Os ativos de carvão da MPX deverão ficar de fora da joint venture com a companhia alemã. A MPX informou ao mercado que fará cisão de ativos de mineração de carvão na Colômbia, criando uma nova empresa, a CCX, que será listada no Novo Mercado da BM&FBovespa.
"Todo mundo esperava um IPO (oferta pública de ações) mas a CCX realmente vai começar como uma empresa listada em Bolsa a partir do momento em que separarmos e a empresa será separada com 814 milhões de reais, que é o suficiente para financiar a produção das 5 milhões de toneladas de carvão", acrescentou Eike Batista.
O empresário disse que já possui licença preliminar para construir a ferrovia de 150 quilômetros e o porto que fazem parte do projeto.
"Com essas minas poderemos iniciar a produção de carvão em um ano e meio", afirmou Karrer.
Os recursos com a venda da produção annual de 5 milhões de toneladas serão direcionados para financiar a segunda etapa de extração, que prevê um sistema de extração subterrânea até 2015.
RIO DE JANEIRO, 11 Jan (Reuters) - A produção de carvão da MPX na Colômbia vai começar em 2013 com operação de 5 milhões de toneladas por ano, informou o empresário Eike Batista nesta quarta-feira.
As minas da empresa no país que é o segundo maior produtor das Américas têm potencial de produção de até 35 milhões de toneladas por ano, confirmou o presidente da holding EBX com base em estudo de viabilidade que deverá ser concluído neste trimestre.
O potencial de extração da empresa de Eike equivale a um terço da produção colombiana em 2010 e representa o triplo de todo o consumo do Brasil.
O volume também supera em mais de três vezes a demanda das térmicas da MPX. Os projetos, incluídos na joint venture com a empresa de energia alemã E.ON, devem consumir 10 milhões de toneladas, informou o presidente da MPX, Eduardo Karrer.
Como a produção de carvão deverá superar com folga as necessidades dos projetos de energia da MPX, Eike pretende exportar futuramente o mineral para vários mercados além de Brasil e Chile.
"Com baixas impurezas, esse carvão colombiano será enviado para Europa e América do Norte, além de Brasil e Chile", disse o bilionário mais rico do Brasil em teleconferência com jornalistas.
Fora da joint venture
Os ativos de carvão da MPX deverão ficar de fora da joint venture com a companhia alemã. A MPX informou ao mercado que fará cisão de ativos de mineração de carvão na Colômbia, criando uma nova empresa, a CCX, que será listada no Novo Mercado da BM&FBovespa.
"Todo mundo esperava um IPO (oferta pública de ações) mas a CCX realmente vai começar como uma empresa listada em Bolsa a partir do momento em que separarmos e a empresa será separada com 814 milhões de reais, que é o suficiente para financiar a produção das 5 milhões de toneladas de carvão", acrescentou Eike Batista.
O empresário disse que já possui licença preliminar para construir a ferrovia de 150 quilômetros e o porto que fazem parte do projeto.
"Com essas minas poderemos iniciar a produção de carvão em um ano e meio", afirmou Karrer.
Os recursos com a venda da produção annual de 5 milhões de toneladas serão direcionados para financiar a segunda etapa de extração, que prevê um sistema de extração subterrânea até 2015.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Navio cargueiro do pior desastre marítimo da Nova Zelândia racha ao meio
05/01/2012 - 08h48
Do UOL Notícias, em São Paulo
Um vídeo divulgado nesta quinta-feira (5) mostra uma rachadura que partiu o navio cargueiro Rena ao meio, na costa de Tauranga, na Nova Zelândia. Mergulhadores, no entanto, não conseguiram verificar se o casco do navio permanece intacto abaixo da superfície da água. A embarcação naufragou em 5 de outubro, e provocou o vazamento de petróleo no que é considerado o pior desastre marítimo da história do país.
A situação precária do navio deve piorar com a previsão de tempo ruim para o sábado, o que deve provocar ondas de até sete metros de altura. Autoridades marítimas neozelandesas disseram que o mau tempo deve ser o pior a atingir o navio desde seu naufrágio.
A maior parte da carga do navio já foi removida, mas ainda restam 800 contêineres à bordo.
As autoridades acusaram o capitão do Rena e o segundo oficial, que segundo o governo provocaram o naufrágio ao realizar uma manobra brusca para encurtar a rota.
Um total de 88 contêineres, propriedade da empresa grega Costamare, caíram ao mar, incluindo um que continha uma substância perigosa embora, segundo as autoridades, não represente nenhum risco.
O cargueiro de bandeira liberiana, que tinha cerca de 1,7 mil toneladas de combustível em seu interior, verteu mais de 300 delas ao mar desde que naufragou no recife de Astrolabe, a 12 km da cidade portuária de Tauranga. A "maré negra" causou a morte de mais de 200 aves selvagens e a contaminação de várias praias de Tauranga.
veja o vídeo no link:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2012/01/05/navio-cargueiro-do-pior-desastre-maritimo-da-nova-zelandia-racha-ao-meio.jhtm
* Com informações da Reuters e da EFE
Do UOL Notícias, em São Paulo
Um vídeo divulgado nesta quinta-feira (5) mostra uma rachadura que partiu o navio cargueiro Rena ao meio, na costa de Tauranga, na Nova Zelândia. Mergulhadores, no entanto, não conseguiram verificar se o casco do navio permanece intacto abaixo da superfície da água. A embarcação naufragou em 5 de outubro, e provocou o vazamento de petróleo no que é considerado o pior desastre marítimo da história do país.
A situação precária do navio deve piorar com a previsão de tempo ruim para o sábado, o que deve provocar ondas de até sete metros de altura. Autoridades marítimas neozelandesas disseram que o mau tempo deve ser o pior a atingir o navio desde seu naufrágio.
A maior parte da carga do navio já foi removida, mas ainda restam 800 contêineres à bordo.
As autoridades acusaram o capitão do Rena e o segundo oficial, que segundo o governo provocaram o naufrágio ao realizar uma manobra brusca para encurtar a rota.
Um total de 88 contêineres, propriedade da empresa grega Costamare, caíram ao mar, incluindo um que continha uma substância perigosa embora, segundo as autoridades, não represente nenhum risco.
O cargueiro de bandeira liberiana, que tinha cerca de 1,7 mil toneladas de combustível em seu interior, verteu mais de 300 delas ao mar desde que naufragou no recife de Astrolabe, a 12 km da cidade portuária de Tauranga. A "maré negra" causou a morte de mais de 200 aves selvagens e a contaminação de várias praias de Tauranga.
veja o vídeo no link:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2012/01/05/navio-cargueiro-do-pior-desastre-maritimo-da-nova-zelandia-racha-ao-meio.jhtm
* Com informações da Reuters e da EFE
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